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Política

- Publicada em 19 de Dezembro de 2018 às 22:46

MDB de Porto Alegre vai entrar no governo Marchezan

No total, houve 34 votos favoráveis e cinco contrários à medida

No total, houve 34 votos favoráveis e cinco contrários à medida


/MARCO QUINTANA/JC
Marcus Meneghetti
Mesmo não vencendo as eleições de 2016 e 2018, o MDB gaúcho vai participar do governo em três esferas da Federação em 2019. No final de novembro, os emedebistas garantiram participação no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que indicou Osmar Terra (MDB) para o Ministério da Cidadania. Nesta segunda-feira, o diretório estadual do partido decidiu entrar na gestão do governador eleito, Eduardo Leite (PSDB), que derrotou o governador José Ivo Sartori (MDB) no segundo turno da eleição estadual. Ontem à noite, o diretório municipal da legenda deliberou pelo ingresso na base aliada do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
Mesmo não vencendo as eleições de 2016 e 2018, o MDB gaúcho vai participar do governo em três esferas da Federação em 2019. No final de novembro, os emedebistas garantiram participação no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que indicou Osmar Terra (MDB) para o Ministério da Cidadania. Nesta segunda-feira, o diretório estadual do partido decidiu entrar na gestão do governador eleito, Eduardo Leite (PSDB), que derrotou o governador José Ivo Sartori (MDB) no segundo turno da eleição estadual. Ontem à noite, o diretório municipal da legenda deliberou pelo ingresso na base aliada do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
O placar foi de 34 votos favoráveis, cinco contrários, um voto em branco e cinco ausências. Marchezan convidou o partido para fazer parte da sua administração em um encontro com os vereadores emedebistas. Os parlamentares - que, de um modo geral, são favoráveis à adesão à gestão tucana - levaram a decisão ao diretório. Com a entrada dos emedebistas, a base aliada de Marchezan passa de 12 para 17 vereadores - próximo aos 19 votos que configuram maioria qualificada, necessária para aprovar mudanças na lei orgânica do município. Os independentes somam 12 parlamentares. A oposição tem cinco assentos na Câmara.
O deputado estadual eleito Sebastião Melo (MDB) - que foi derrotado por Marchezan na eleição para a prefeitura de Porto Alegre em 2016 - é contra a entrada na administração tucana. O segundo turno do pleito em 2016 foi bastante tenso, com episódios de violência, como a morte do coordenador do plano de governo de Melo, Plínio Zalewski.
"O grande problema do MDB municipal é que tomaram a decisão (de entrar na gestão tucana) antes de convocar o diretório. As conversações ocorreram (entre os vereadores e o Paço Municipal), e a decisão foi tomada. Convocaram o diretório para dar legitimidade. Mas acho totalmente ilegítimo isso", criticou Melo.
O líder da bancada na Câmara Municipal, vereador Pablo Mendes Ribeiro (MDB), considerou "um desrespeito a declaração (do deputado estadual eleito)", porque, conforme lembrou, os vereadores da sigla já haviam sido convidados por Marchezan a integrar a base aliada em outras ocasiões, mas recusaram. Conforme explicou Mendes Ribeiro, a posição dos emedebistas mudou depois da eleição estadual, que conduziu Leite ao Palácio Piratini.
"Passadas as eleições, os partidos discutem futuro, planos, qual é o objetivo do MDB. Queremos uma bancada forte e voltar a governar Porto Alegre. Para isso, não queremos ficar de fora das discussões sobre Porto Alegre", disse o líder da bancada emedebista.
Mendes Ribeiro disse, ainda, que, na avaliação da bancada, "estar na discussão daquilo que pode transformar a Capital é extremamente interessante para o partido". "A principal pauta de Porto Alegre é o ajuste das finanças públicas, e, para isso, tem que aprovar projetos importantes e que são do interesse do governo. Porém, se o MDB ingressar no governo, vai ter uma carta de intenções para entregar ao prefeito, listando os compromissos que quer do governo", concluiu.
 
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