A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu, nesta quinta-feira, mandados de prisão e de busca e apreensão ligados às mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há nove meses sem solução. A operação foi feita para prender milicianos, alguns deles suspeitos de envolvimento com o caso. Agentes da Delegacia de Homicídios (DH) da capital foram a 15 endereços no estados do Rio e Minas Gerais.
Segundo o delegado da DH, Giniton Lages, as prisões foram oriundas de inquéritos paralelos às investigações do Caso Marielle e Anderson. Em nota, a delegacia também reforçou a imprescindibilidade da manutenção do absoluto sigilo das apurações, "sendo esta a maior garantia para o alcance dos autores e mandantes dos crimes investigados".
Marielle e Anderson foram mortos a tiros em 14 de março, quando retornavam de uma reunião política na Casa das Pretas, na Lapa, no Centro do Rio. Desde então, autoridades declararam que o caso estava perto do fim ao menos cinco vezes, mas poucas informações concretas foram divulgadas.