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Política

- Publicada em 26 de Novembro de 2018 às 01:00

Em entrevista, Eduardo Leite dá 'voto de confiança' a Bolsonaro

Governador eleito falou em colocar EGR no pacote de privatização

Governador eleito falou em colocar EGR no pacote de privatização


REPRODUÇÃO REDE TV/DIVULGAÇÃO/JC
Bruna Suptitz
Na Inglaterra desde sábado, o governador eleito Eduardo Leite (PSDB) passará os próximos dias em um curso com foco em gestão pública na Blavatnik School of Government, escola da universidade britânica de Oxford, onde foi a convite da Fundação Lemann.
Na Inglaterra desde sábado, o governador eleito Eduardo Leite (PSDB) passará os próximos dias em um curso com foco em gestão pública na Blavatnik School of Government, escola da universidade britânica de Oxford, onde foi a convite da Fundação Lemann.
O anúncio do titular para a Secretaria da Fazenda - Marco Aurélio Santos Cardoso - foi o último compromisso da transição de governo que cumpriu em Porto Alegre, e novos nomes da composição do secretariado deverão ser anunciados somente no seu retorno, já em dezembro.
Antes de viajar, Leite cumpriu agenda em São Paulo, onde concedeu entrevista à RedeTV. Para a jornalista Mariana Godoy, o futuro governador gaúcho manifestou "voto de confiança" no presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Questionado se as declarações polêmicas do futuro chefe do Executivo nacional podem afetar a relação comercial do Rio Grande do Sul com os países árabes ou com a China, respondeu ver como um ponto positivo o fato de ele "não ter receio de voltar atrás se comprovarem que pode ser melhor manter uma estrutura ou outra". Para Leite, "do ponto de vista econômico, (Bolsonaro) injetará confiança no mercado, trará credibilidade, estimulando o investimento privado".
Em quase uma hora de entrevista, o tucano reforçou posicionamento assumido na campanha, contrário à privatização do Banrisul e da Corsan. No caso da Companhia de Saneamento, contudo, admite a possibilidade da realização de parcerias público-privadas para viabilizar investimentos.
Das estatais que admite privatizar, além das três do setor energético já arbitradas pelo atual governo - companhias Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Rio Grandense de Mineração (CRM) e de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás) -, Leite coloca interesse em abrir mão também da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
Outro tema de campanha abordado por Leite na entrevista é o de desmembrar a atual Secretaria Estadual de Segurança Pública em duas pastas: uma para atuar na área de segurança e outra para realizar a administração penitenciária.
O futuro governador comentou ainda temas de discussão nacional. Sobre a liberação do porte de armas, posicionou-se contrário admitindo a flexibilização da lei para a população das zonas rurais, "pela maior dificuldade de acesso das forças policiais". "Não entendo que armar o cidadão vai resolver o problema da violência", completou.
Sobre o projeto de lei denominado "Escola sem partido", discutido em comissões do Congresso Nacional, Leite opinou que "a prioridade para a educação não é discutir a ideologia, mas problemas, como escola sem professor, ou professor sem formação".
 
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