Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 23 de Novembro de 2018 às 11:28

'Primeiro objetivo estratégico é equilibrar as contas', diz Mourão em Porto Alegre

Mourão deu palestra a políticos, militares e empresários em Porto Alegre e falou do futuro governo

Mourão deu palestra a políticos, militares e empresários em Porto Alegre e falou do futuro governo


LUIZA PRADO/JC
Paulo Egídio
O equilíbrio fiscal deve ser o primeiro objetivo do novo governo, defendeu nesta sexta-feira (23) o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), em palestra a políticos, militares e empresários em Porto Alegre. "O estado não consegue mais pagar suas contas. O primeiro objetivo estratégico deve ser equilibrar as contas, para que o estado retome seu papel de indutor do crescimento", afirmou o militar.
O equilíbrio fiscal deve ser o primeiro objetivo do novo governo, defendeu nesta sexta-feira (23) o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), em palestra a políticos, militares e empresários em Porto Alegre. "O estado não consegue mais pagar suas contas. O primeiro objetivo estratégico deve ser equilibrar as contas, para que o estado retome seu papel de indutor do crescimento", afirmou o militar.
Mourão disse ainda que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) pretende ter uma "ligação estreita" com o Poder Legislativo, para que lhe seja devolvida sua grande atribuição, que é montar o orçamento. "Queremos desvincular tudo no orçamento da União e entregar esse pacote ao Congresso, para que ele cumpra as tarefas para que os parlamentares foram eleitos", assegurou.
Mourão foi um dos palestrantes da última edição do ano do painel Brasil de Ideias, promovido pela Revista Voto. Além dele, participaram o presidente do Tribunal Regional federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, e os deputados mais votados do Rio Grande do Sul: Marcel van Hattem (Novo), para a Câmara Federal, e Luciano Zucco (PSL), para a Assembleia Legislativa.
Durante seu pronunciamento, Mourão disse que recebeu do presidente eleito a missão de coordenar e fiscalizar os principais projetos de governo. "Bolsonaro tem me dado a liberdade de manobrar e montar uma nova estrutura para fazer a coordenação e controle das principais atividades de governo, os grandes projetos e as políticas públicas", afirmou.
O vice-presidente eleito elogiou a aproximação do novo governo com os Estados Unidos, mas ponderou que o Brasil deve fazer parcerias com a China, e países da União Europeia e da costa ocidental africana. "A China é nosso parceiro comercial e queremos que seja também um parceiro estratégico, que (a relação) não seja exclusivamente uma troca de mercadorias", disse.
Segundo o general, o Brasil "quer ser tratado como um global partner (parceiro global), não apenas como um local que vende commodities". "As relações internacionais serão movidas pelo objetivo de sermos um parceiro global e pelo pragmatismo. Não seremos ideológicos", garantiu. A declaração vai de encontro ao posicionamento do diplomata Ernesto Araújo, futuro ministro das Relações Exteriores, que já atacou o país asiático em seu blog pessoal.
Durante a palestra, Mourão confirmou que o professor Marcos Cintra será secretário de uma pasta que envolverá as áreas tributária e previdenciária do novo governo. O evento foi assistido por cerca de cem pessoas, a maior parte do segmento empresarial. Entre os presentes, estavam o empresário Jorge Gerdau e o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra (MDB).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO