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Política

- Publicada em 22 de Novembro de 2018 às 01:00

PT estuda abrir processo contra Whatsapp nos Estados Unidos

O ex-candidato à presidência da República pelo PT Fernando Haddad afirmou ontem que o partido estuda processar o Whatsapp nos Estados Unidos, onde está localizada a sede da empresa. Para ele, as respostas dadas pela companhia a questionamentos da Justiça eleitoral brasileira sobre a disseminação de fake news durante as eleições foram insuficientes.

O ex-candidato à presidência da República pelo PT Fernando Haddad afirmou ontem que o partido estuda processar o Whatsapp nos Estados Unidos, onde está localizada a sede da empresa. Para ele, as respostas dadas pela companhia a questionamentos da Justiça eleitoral brasileira sobre a disseminação de fake news durante as eleições foram insuficientes.

"Nós pretendemos explorar a possibilidade de entrar com uma ação judicial contra o Whatsapp lá, na sede da empresa, para que ela lá preste contas do que fez aqui, desconhecendo a jurisdição das autoridades brasileiras, sobre o que eles deveriam em termos de transparência oferecer para o País", afirmou Fernando Haddad.

Ele deverá ir a Nova Iorque na próxima semana para participar da Internacional Progressista, o primeiro de uma série de eventos que ele pretende ter no exterior para fortalecer uma agenda internacional do partido.

De acordo com Haddad, a sigla ainda estuda os meios para viabilizar a ação judicial em solo americano. "Precisamos saber se temos legitimidade, como partido, para acionar a Justiça americana ou se precisamos nos associar a alguém de lá. Estamos estudando a legislação", disse.

O ex-prefeito de São Paulo disse ainda que o Whatsapp tem se negado a abrir os seus macrodados para explicar a onda de mensagens consideradas como falsas que se espalharam pelo aplicativo durante o processo eleitoral, principalmente na última semana antes do primeiro turno.

"Estamos com o radar ligado para mobilizar essas forças internacionais, uma vez que essa onda conservadora é internacional também. E se vale muitas vezes do mau uso das tecnologias para solapar a democracia", disse.

Haddad participou durante a tarde de uma reunião com as bancadas do PT na Câmara e no Senado. De acordo com ele, os petistas discutiram como o partido se portará no próximo governo de Jair Bolsonaro. "Vamos defender uma agenda em dois planos: a defesa dos direitos sociais e dos direitos civis. Para ele, as duas agendas podem agregar forças de oposição até mesmo da centro-direita. Haddad citou como exemplo a defesa de uma escola laica.

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