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Transição no Planalto

- Publicada em 22 de Novembro de 2018 às 01:00

Bolsonaro escolhe Bebianno para a Secretaria-Geral

Pasta de Gustavo Bebianno cuidará da Secretaria de Comunicação

Pasta de Gustavo Bebianno cuidará da Secretaria de Comunicação


/EVARISTO SA/AFP/JC
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), escolheu o advogado e ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Bebianno é um dos principais aliados de Bolsonaro e foi o responsável por negociar a filiação do eleito ao PSL. Ele é também o primeiro nome da legenda indicado para ocupar um ministério.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), escolheu o advogado e ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Bebianno é um dos principais aliados de Bolsonaro e foi o responsável por negociar a filiação do eleito ao PSL. Ele é também o primeiro nome da legenda indicado para ocupar um ministério.
O anúncio foi feito na manhã de ontem em Brasília, após reunião de Bolsonaro com toda a equipe do governo de transição. Ficarão a cargo de Bebianno, a exemplo do modo como é hoje, a Secretaria de Comunicação (Secom), o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL).
"Ter participado de toda a campanha já foi um privilégio para mim, e, agora, é uma honra receber mais essa responsabilidade, olhando e trabalhando para o Brasil", disse o futuro chefe da Secretaria-Geral.
Segundo ele, uma de suas principais atribuições será acompanhar o trabalho de todo o governo por meio da modernização do Estado.
A escolha de Bebianno foi anunciada pelo futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), após reunião no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição.
Bebianno se aproximou de Bolsonaro em 2017 e, em janeiro deste ano, assumiu a presidência do PSL. Ele foi um dos responsáveis por negociar a filiação do presidente eleito à legenda, que, antes, negociava migrar para o PEN, hoje rebatizado de Patriota.
O advogado atuou como uma espécie de "faz-tudo" durante a campanha: controlou a arrecadação e os gastos, a definição de estratégias jurídicas, a agenda e até o contato com a imprensa.
Bolsonaro já definiu os nomes de outros 11 ministros: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Luiz Mandetta (DEM, Saúde), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Sérgio Moro (Justiça), Tereza Cristina (DEM, Agricultura), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e Gustavo Bebbiano (Secretária-Geral da Presidência).

Ministro da Defesa anuncia comandantes das Forças Armadas

O futuro ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro (PSL), Fernando de Azevedo e Silva, anunciou, na tarde de ontem, os nomes dos futuros comandantes das Forças Armadas no próximo governo. A Marinha será comandada pelo Almirante Ilques Barbosa Júnior. O comandante do Exército será o general Edson Leal Pujol, e a Força Aérea será comandada pelo tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.
"O Ministério da Defesa dentro da estrutura do novo governo é o que menos muda ou quase muda nada. É baseado nas Forças Armadas, na Marinha, no Exército e na Força Aérea, instituições sólidas e muito organizadas", disse Fernando de Azevedo e Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local onde funciona o gabinete de transição governamental.

André Luiz Mendonça ficará à frente da Advocacia-Geral da União

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou, na manhã de ontem, no Twitter, que o advogado André Luiz de Almeida Mendonça irá comandar a Advocacia-Geral da União (AGU).
Atualmente, Mendonça é consultor jurídico da Controladoria-Geral da União (CGU), atuando junto ao secretário executivo da pasta, e também já atuou como corregedor-geral da AGU, em 2016, durante a gestão de Fábio Medina Osório. Com doutorado em Direito pela Universidade de Salamanca, Mendonça ainda foi coordenador das equipes de negociação dos acordos de leniência celebrados pela AGU e CGU.
Em 2011, André Mendonça recebeu o Prêmio Innovare por sua participação no grupo da AGU que ajudou a recuperar recursos no exterior desviados da obra do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP).
De 1997 a 2000, foi advogado da Petrobras Distribuidora S.A. Seu nome chegou a ficar entre os 10 votados pelas associações da advocacia federal, mas acabou ficando de fora da lista tríplice encaminhada na semana passada ao presidente eleito.
Bolsonaro não informou se a AGU permanecerá com status de ministério. Estudos dentro da equipe de transição previam a perda de status de Ministério da Advocacia-Geral da União, mas isso ainda não está definido. 
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil, disse, ontem, que o presidente eleito deve nomear todos os ministros até o final do mês. Ele afirmou que a ideia é que, até meados de dezembro, os titulares das pastas já tenham condições de ter os projetos a serem implementados no governo.

Sérgio Moro escolhe um general para comandar Segurança Pública

O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, escolheu um militar para comandar a Secretaria Nacional de Segurança Pública, estrutura responsável pela interlocução com governos estaduais e a definição das políticas de segurança e combate à violência no País. O nome escolhido por Moro é o do general Carlos Alberto dos Santos Cruz. Secretário de Segurança na primeira fase do governo de Michel Temer (MDB), Santos Cruz teve o papel de oferecer o suporte federal à intervenção federal no Rio de Janeiro.
Santos Cruz tem larga experiência internacional. No currículo do general estão o comando das missões paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti (de 2007 a 2009) e na República Democrática do Congo (de 2013 a 2015). Com o trabalho, o general obteve reconhecimento dentro e fora das Forças Armadas, e acabou sendo chamado para chefiar a Secretaria de Segurança Pública entre abril de 2017 e junho deste ano. Depois de deixar o cargo, foi chamado para ser consultor da ONU. Atualmente, o general já está na equipe de Moro para a transição de governo.
Santos Cruz não quis fazer comentários sobre a indicação dele para o comando da Segurança Pública. O general disse que o foco, agora, são os estudos para a reestruturação do Ministério da Justiça, que vai reincorporar as funções do Ministério Extraordinário da Segurança Pública.