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Política

- Publicada em 28 de Outubro de 2018 às 21:38

Para TRE e Brigada Militar, eleição foi tranquila e atípica

Para Portinho, mesários estavam mais ambientados nesse segundo turno

Para Portinho, mesários estavam mais ambientados nesse segundo turno


CLAITON DORNELLES /JC
Mesmo com o clima acirrado da campanha, o domingo de eleições transcorreu sem problemas no Rio Grande do Sul. Nas seções, o movimento foi tranquilo durante todo o dia, contrastando com o primeiro turno, no dia 7, quando filas foram comuns. O motivo, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), foi a diminuição no número de candidatos e o maior costume de mesários e eleitores com o sistema biométrico.
Mesmo com o clima acirrado da campanha, o domingo de eleições transcorreu sem problemas no Rio Grande do Sul. Nas seções, o movimento foi tranquilo durante todo o dia, contrastando com o primeiro turno, no dia 7, quando filas foram comuns. O motivo, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), foi a diminuição no número de candidatos e o maior costume de mesários e eleitores com o sistema biométrico.
"O segundo turno é sempre mais tranquilo, porque são menos votos por eleitor. Além disso, como a última eleição foi há apenas três semanas, já estavam todos ambientados ao sistema de votação", argumentou o diretor geral do TRE no Estado, Antônio Augusto Portinho da Cunha. O diretor afirmou ainda que um dos motivos para o bom andamento foi a maior familiaridade com o sistema biométrico, causador de boa parte das filas no primeiro turno.
Em relação às ocorrências policiais, o subcomandante geral da Brigada Militar, Eduardo Biacchi Rodrigues, chegou a descrever a eleição como "atípica" pelo baixo número de registros. Até as 16h, eram somente 19 as prisões, sendo que 18 resultaram apenas em termos circunstanciados. Foram situações de boca de urna, discussões e manifestações coletivas. Um único caso foi levado até a Polícia Civil, um possível transporte irregular de eleitores em Barra da Guarita, na divisa com Santa Catarina, que passará por investigação posterior.
Entre as ocorrências registradas, estão a o flagrante do uso de celular dentro da cabine, em Santo Ângelo, onde uma pessoa assinou um Termo Circunstanciado. Em Capão da Canoa, no Litoral Norte, uma confusão levou a apreensão de dois eleitores. Ambos também tiveram que assinar um Termo Circunstanciado. Em Porto Alegre, um mesário foi agredido.
Ao contrário do primeiro turno, quando mais de 200 mil itens foram apreendidos, não houve nenhuma retenção de material irregular durante o domingo no Estado. O número de urnas que precisaram ser substituídas também despencou. Até as 16h, haviam sido trocadas 343 máquinas, contra 669 do primeiro turno. Além de menos demandadas pelo menor número de votos, Cunha afirma que equipamentos que deram problema no dia 7 foram retirados, diminuindo a chance de nova quebra.
O diretor geral do TRE ainda argumentou que a atuação da Justiça Eleitoral contra as chamadas"fake news" ajudou na queda do número de ocorrências do primeiro para o segundo turno. "Tivemos mais tempo para refutá-las e a população também percebeu que não dá para acreditar em qualquer coisa sem conferir fontes mais confiáveis", comentou Cunha, acrescentando que o fenômeno acontece em todo o mundo. "É uma praga que assola a sociedade, não só na política", ressaltou.
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