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Política

- Publicada em 15 de Outubro de 2018 às 01:00

Haddad questiona difusão de fake news pela campanha de Bolsonaro

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a questionar ontem a difusão de notícias falsas pela campanha de seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), que chamou de caluniosa.
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a questionar ontem a difusão de notícias falsas pela campanha de seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), que chamou de caluniosa.
Ele fez ainda um apelo "para eles pararem com isso". "Aí eles dizem: 'mas eu não posso me responsabilizar'. Mas quem está pagando por tudo isso? Será que custa barato fazer essa campanha por WhatsApp?"
Após um "encontro com pessoas com deficiência pela democracia", Haddad listou mentiras das quais seria vítima. Ele questionou o comportamento de Carlos Bolsonaro, filho do candidato do PSL, que reproduziu nas redes sociais uma notícia falsa de que o petista defendera o incesto.
A publicação, um tuíte com um texto do escritor Olavo de Carvalho, dizia que o candidato pregava a derrubada do tabu do incesto. O autor retirou o texto das redes sociais, explicando-se depois. Mas Carlos Bolsonaro a manteve com a pergunta "é isso que você quer ver governando o país?"
"Qual o limite da loucura do meu adversário? Acusar um oponente de defender o incesto. Onde nós vamos parar?", questionou Haddad. Ele também reagiu a acusação feita pela campanha de Bolsonaro de que, se eleito, o petista transformará o Brasil na vizinha Venezuela.
Em resposta, Haddad disse que "isso é jogo de cena para desviar a atenção sobre o passado dele, que elogia torturador, que diz para uma colega de parlamento que não a estupra porque ela não merece, que fala mal do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, chamando ele de picareta e vagabundo", afirmou. "Quem tem que responder sobre seu passado é ele, que defendeu a tortura, que defendeu o extermínio de 30 mil pessoas", acrescentou o ex-prefeito de São Paulo.
Já Bolsonaro, publicou ontem, em sua conta no Twitter, uma mensagem na qual ataca o Haddad em razão de uma informação falsa que foi publicada pelo petista em seu perfil e depois apagada.
"Após mentir descaradamente que votei contra os deficientes, o marmita de corrupto preso também apagou as acusações como se nada tivesse acontecido. A mentira nunca vencerá a verdade!", escreveu Bolsonaro.
O tuíte no perfil de Fernando Haddad criticava Jair Bolsonaro por supostamente ter votado contra o Estatuto da Pessoa com Deficiência, enquanto deputado federal. A publicação, depois, foi apagada. Procurada, a equipe do petista disse que, na verdade, Bolsonaro se absteve da votação, e que por isso a postagem foi excluída.
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