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Política

- Publicada em 11 de Outubro de 2018 às 19:06

Além de Onyx Lorenzoni, Bolsonaro confirma Augusto Heleno e Paulo Guedes em seu ministério

Bolsonaro falou com jornalistas em uma sala do hotel Windsor Barra, na zona oeste do Rio

Bolsonaro falou com jornalistas em uma sala do hotel Windsor Barra, na zona oeste do Rio


Mauro Pimentel/AFP/JC
Agência Estado
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, anunciou nesta quinta-feira (11), o nome de três ministros em um eventual governo. Ao lado de apoiadores, o candidato do PSL confirmou os nomes de Onyx Lorenzoni, do DEM, para Casa Civil, do general Augusto Heleno para a Defesa e o do economista Paulo Guedes para a Economia.
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, anunciou nesta quinta-feira (11), o nome de três ministros em um eventual governo. Ao lado de apoiadores, o candidato do PSL confirmou os nomes de Onyx Lorenzoni, do DEM, para Casa Civil, do general Augusto Heleno para a Defesa e o do economista Paulo Guedes para a Economia.
"Ainda não temos nome para outros ministérios, até porque temos de esperar com prudência o dia 28 de outubro, onde podemos ter a certeza de anunciar nomes", afirmou Bolsonaro - o candidato do PSL aparece com 58% dos votos válidos na primeira pesquisa divulgada no segundo turno.
Em sua primeira entrevista após o primeiro turno, ele iniciou o discurso agradecendo a Deus por sobreviver ao atentado de Juiz de Fora, onde recebeu uma facada. O candidato à vice-presidência, general Hamilton Mourão, e o assessor econômico Paulo Guedes não participaram da coletiva, que aconteceu em menos de meia hora numa sala reservada do hotel Windsor Barra, na zona oeste do Rio. Em entrevista recente, o presidenciável afirmou que evitará que os dois tenham contato com a imprensa, por não terem "traquejo".

Repórter da Folha é hostilizada durante coletiva

Por cerca de 15 minutos, Bolsonaro falou abertamente, em seguida, permitiu que a imprensa fizesse algumas poucas perguntas. Apesar do grande número de representantes da imprensa presentes, para poucos foi dada oportunidade de questionar o candidato. A primeira inscrita da imprensa nacional, uma repórter da Folha de S. Paulo foi vaiada e hostilizada por apoiadores de Bolsonaro que cercaram a imprensa durante a coletiva. Foi preciso que o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, pedisse respeito para permitir que a repórter fizesse sua pergunta.
"Valorizaremos a família e vamos fazer negócio com o mundo todo sem viés ideológico. Vamos jogar pesado na questão de segurança. Garantiremos sim a liberdade de imprensa, não tem aquela história de controle social. Vamos garantir o legítimo direito à defesa do cidadão. Falta pouco para começarmos a mudar o nosso Brasil", discursou Bolsonaro.
O candidato disse ainda que vai valorizar a pesquisa tecnológica e que vai "garantir o legítimo direito à defesa do cidadão", referindo-se ao direito ao porte de arma. "Queremos que a imprensa seja independente e tenha responsabilidade no que escreve", complementou.
Bolsonaro ainda se posicionou sobre a morte do capoeirista baiano Romualdo Rosário da Costa, 63, conhecido como Moa do Katendê, assassinado nesta semana por um admirador. "Não podemos admitir crime nenhum; se foi uma pessoa que votou em mim, dispensamos esse tipo de voto. Quem quer que seja, cometeu um crime, tem que pagar", afirmou.
O candidato ainda negou que seja de extrema direita e que tenha contratado o marqueteiro de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para sua campanha. "Nós não temos recursos para pagar campanha", disse o candidato.
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