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Política

- Publicada em 10 de Outubro de 2018 às 01:00

Paulo Guedes nega estudar volta da CPMF

Guedes disse que foi mal interpretado sobre alíquota do imposto de renda

Guedes disse que foi mal interpretado sobre alíquota do imposto de renda


DANIEL RAMALHO/AFP/JC
O economista Paulo Guedes, que comanda o núcleo econômico da campanha do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, desmentiu ontem a proposta de retomar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o imposto do cheque. Ele ficou ao lado do candidato na primeira entrevista concedida após o resultado no domingo.
O economista Paulo Guedes, que comanda o núcleo econômico da campanha do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, desmentiu ontem a proposta de retomar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o imposto do cheque. Ele ficou ao lado do candidato na primeira entrevista concedida após o resultado no domingo.
Guedes afirmou que estuda a proposta do seu colega Marcos Cintra de criar um imposto único. Segundo ele, a fórmula é a favor dos mais pobres, pois elimina os impostos indiretos, que são regressivos, e permite simplificar tudo em uma única alíquota.
Guedes disse ter sido mal interpretado durante palestra fechada e organizada por uma empresa de aconselhamento e gestão de fortunas familiares, em setembro, e que estava analisando duas propostas: ir para o imposto único federal, com a base no valor adicionado, ou uma outra, com base nas transações financeiras.
Segundo o economista, o estudo de Cintra prevê imposto único com alíquota de 15%, mas ele decidiu encampar a proposta com 20%. "Isso que o Jair está falando que vai ter isenção para todo mundo e depois é 20%, na proposta dele era 15%, eu é que fui conservador e disse vamos manter em 20%. O que está se falando aí, é um absurdo, é equivocado, é de gente despreparada vazando coisa que não conhece."
Também ontem, ao deixar um encontro com o núcleo da campanha Bolsonaro (PSL), o economista defendeu a reforma do estado como principal proposta de um eventual governo do capitão reformado.
"A reforma do estado é movimento natural e secular que está atrasado. Temos que acelerar as privatizações para dar continuidade à reforma do estado", disse.
Sem mencionar quais estatais sairiam da mão do governo, o economista disse que tal reforma tem como base as privatizações e a realização de reformas estruturantes, entre elas a da Previdência.
O principal fiador econômico do candidato da extrema-direita evitou dizer se vai priorizar a reforma das regras de aposentadoria no início do governo. O tema terá destaque em material que está sendo preparado pela equipe de transição do governo Michel Temer (MDB).
 
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