Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 26 de Setembro de 2018 às 22:21

Agenda 2020 entrega prioridades para candidatos ao Palácio Piratini

Movimento elaborou caderno com 10 diretrizes para o Estado

Movimento elaborou caderno com 10 diretrizes para o Estado


/DUDU LEAL/DIVULGAÇÃO/JC
Marcus Meneghetti
Representantes do movimento Agenda 2020 entregaram ontem aos candidatos ao Palácio Piratini um caderno com 10 prioridades para o Rio Grande do Sul que, na avaliação da entidade, deve constar no plano de governo do próximo governador. Dos sete candidatos, cinco compareceram ao evento da organização, no teatro do prédio 40, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs): o governador José Ivo Sartori (MDB), Miguel Rossetto (PT), Jairo Jorge (PDT), Roberto Robaina (PSOL) e, representando Eduardo Leite (PSDB), o seu vice, delegado Ranolfo Vieira (PTB).
Representantes do movimento Agenda 2020 entregaram ontem aos candidatos ao Palácio Piratini um caderno com 10 prioridades para o Rio Grande do Sul que, na avaliação da entidade, deve constar no plano de governo do próximo governador. Dos sete candidatos, cinco compareceram ao evento da organização, no teatro do prédio 40, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs): o governador José Ivo Sartori (MDB), Miguel Rossetto (PT), Jairo Jorge (PDT), Roberto Robaina (PSOL) e, representando Eduardo Leite (PSDB), o seu vice, delegado Ranolfo Vieira (PTB).
Diante de uma plateia composta por profissionais de diversas áreas, estudantes, pesquisadores e lideranças empresariais e sociais, o presidente da Agenda 2020, Humberto Busnello, explicou que a lista de ações prioritárias é o resumo do trabalho feito por 900 voluntários, que, ao longo deste ano, coletaram mais de 837 propostas em oito regiões do Estado.
As prioridades são a eficiência da administração pública, a criação de ambientes de inovação tecnológica, a regionalização da saúde, a melhora da logística do agronegócio, a maior participação social nos governos, a criação de um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento de mercado e empreendedorismo, a adaptação da educação para o século XXI, e investimentos em estradas.
Busnello acrescentou que o caderno de propostas também será entregue ao Legislativo. "Os deputados têm forte responsabilidade em aprovar o que a sociedade gaúcha elegeu como fundamental e urgente", concluiu.
Depois de receberem o documento, os candidatos se pronunciaram sobre o estudo. O primeiro a falar foi Rossetto. O petista destacou que, se for eleito, vai governar ouvindo entidades da sociedade civil - como a Agenda 2020.
Sartori disse que muitas das sugestões da entidade foram implantadas pelo seu governo. Entre os exemplos que citou, mencionou as medidas de corte de gastos da administração pública e o encaminhamento de Parcerias-Público Privadas (PPPs) para investimentos em infraestrutura, mais especificamente em estradas.
"A primeira PPP que fizemos foi para o tratamento do esgoto na Região Metropolitana, em parceria com a Corsan. Para o plano de concessões rodoviárias, falta apenas a sua conclusão. Contratamos a (empresa) KPMG para pensar a modelagem e acredito que saia ainda neste ano", exemplificou.
Jairo Jorge avaliou que, desde a estabilização da moeda real, os governos sempre adotaram quatro soluções - ineficientes - para os problemas do Estado: aumentar impostos, vender empresas públicas, usar o caixa único ou sacar valores dos depósitos judiciais. "Não há sustentabilidade nessas práticas", analisou.
Então, elencou cinco medidas que, na sua avaliação, convergem com as sugestões da Agenda 2020. "Precisamos reformar o Estado, pois o formato atual é do século XIX. É inviável no século XXI. Proponho um Estado não mais com secretarias, mas com apenas 10 escritórios e três níveis hierárquicos", exemplificou.
Ranolfo pediu desculpas pela ausência de Eduardo Leite. "Fiquei satisfeito porque muito do que foi defendido aqui vai de encontro ao nosso plano de governo", avaliou o petebista. Robaina se comprometeu em priorizar a educação: "Se é para termos escolha, vamos fazer um esforço fiscal para a educação. Na situação em que estamos, com professores ganhando um salário básico de R$ 1.200,00, não tem como avançar nessa área".  
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO