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Política

- Publicada em 08 de Agosto de 2018 às 21:57

Municipários de Porto Alegre decidem continuar greve

Simpa deliberou que movimento segue pelo menos até terça-feira

Simpa deliberou que movimento segue pelo menos até terça-feira


/PRISCILA LOBREGATTE/SIMPA/DIVULGAÇÃO/JC
Carlos Villela
O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiu, na tarde de ontem, pela continuidade da greve dos servidores públicos. A assembleia, que ocorreu na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, determinou que a categoria vai manter a paralisação, no mínimo, até a próxima terça-feira, quando ocorre o próximo encontro deliberativo do sindicato. Os grevistas pedem a reposição da inflação dos últimos dois anos e das perdas de salário, o fim do que dizem ser a precarização da saúde municipal e também a retirada dos projetos em tramitação na Câmara sobre o regime de trabalho dos servidores.
O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiu, na tarde de ontem, pela continuidade da greve dos servidores públicos. A assembleia, que ocorreu na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, determinou que a categoria vai manter a paralisação, no mínimo, até a próxima terça-feira, quando ocorre o próximo encontro deliberativo do sindicato. Os grevistas pedem a reposição da inflação dos últimos dois anos e das perdas de salário, o fim do que dizem ser a precarização da saúde municipal e também a retirada dos projetos em tramitação na Câmara sobre o regime de trabalho dos servidores.
A assembleia foi precedida de um protesto que começou em frente à prefeitura e que continuou em forma de caminhada pelas avenidas Borges de Medeiros e Loureiro da Silva, até a sede do Legislativo municipal.
A decisão do Simpa veio um dia depois da ocupação da prefeitura, quando dezenas de servidores ficaram em torno de 10 horas dentro do prédio. A assessoria jurídica do sindicato buscava reverter a ordem judicial de reintegração de posse, mas a possibilidade de uso de força por parte da Brigada Militar e a imposição de multa de R$ 200 mil caso a desocupação não fosse cumprida influenciaram a decisão de deixar o local.
O prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) divulgou uma nota, no fim da noite de terça-feira, criticando a atitude dos municipários presentes no protesto, chamando-os de "duas centenas de militantes partidários, travestidos de sindicalistas". De acordo com o diretor-geral do Simpa, Alberto Terres, Marchezan usa de "subterfúgios" para não dialogar com o sindicato. "A prova disso é que, na ocupação da prefeitura, quem foi fazer o diálogo político foi um comandante da Brigada Militar. Ele coloca um agente de segurança pública para fazer um debate político", disse Terres, afirmando que Marchezan não cumpre "seu dever de ofício" de atender os municipários. "Mesmo o prefeito negando o diálogo, vamos continuar procurando", afirmou. Em seu perfil no Twitter, Marchezan disse ontem, durante o protesto, que "a prefeitura não negocia com invasores. Muito menos com uma minoria radical que não representa a totalidade dos servidores municipais".
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