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Política

- Publicada em 07 de Agosto de 2018 às 23:30

Disputa para o Senado tem 14 candidatos

Carlos Villela
Nas eleições de outubro, o cenário para a disputa das duas vagas ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul se desenha com 14 candidatos, o segundo maior número desde a redemocratização. O recorde ainda é de 2002, quando as duas vagas eram postuladas por 17 concorrentes. O senador Paulo Paim (PT), que busca sua segunda reeleição agora em outubro, foi eleito pela primeira vez naquele pleito.
Nas eleições de outubro, o cenário para a disputa das duas vagas ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul se desenha com 14 candidatos, o segundo maior número desde a redemocratização. O recorde ainda é de 2002, quando as duas vagas eram postuladas por 17 concorrentes. O senador Paulo Paim (PT), que busca sua segunda reeleição agora em outubro, foi eleito pela primeira vez naquele pleito.
A coligação de nove partidos que apoiam a reeleição de José Ivo Sartori (MDB) ao Piratini lançou os nomes do ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB) e do ex-prefeito e ex-senador José Fogaça (MDB). Originalmente, o MDB lançaria Germano Rigotto ao Senado, mas o ex-governador desistiu em julho. Contudo, na última semana, ele foi anunciado como vice de Henrique Meirelles (MDB) na corrida presidencial.
A chapa de Eduardo Leite (PSDB) recebeu um nome com trajetória parlamentar para disputar o Senado apenas dias antes da convenção tucana. Até a última quinta-feira, a aliança de Leite e Ranolfo Vieira (PTB) lançaria apenas o ex-deputado Mário Bernd (PPS), que concorreu ao mesmo cargo em 2006, chegando ao quarto lugar. Entretanto, com a dissolução da candidatura de Luis Carlos Heinze (PP) ao governo logo após a senadora Ana Amélia Lemos (PP) aceitar ser vice-presidente de Geraldo Alckmin (PSDB), os integrantes do PP declararam apoio a Leite, e Heinze vai concorrer a senador.
A situação da chapa do PT e PCdoB é semelhante à de Heinze com o PSDB. Como Manuela d'Ávila (PCdoB) tirou seu nome da corrida ao Planalto para estar à disposição como futura vice do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva ou Fernando Haddad, os dois partidos reproduziram a coligação nacional e também a mesma dobradinha de 2010: Paulo Paim (PT) e Abigail Pereira (PCdoB). Antes da consolidação da aliança, o PT faria chapa pura, lançando Paim e a coordenadora da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Estado (Fetraf-RS), Cleonice Back, para as vagas, enquanto o PCdoB indicou Abigail Pereira ao Piratini e o vereador de Cruz Alta e militante do movimento LGBT Everlei Martins ao Senado. Com as mudanças, Abigail deixou a disputa para apoiar os petistas Miguel Rossetto e Ana Affonso, Cleonice fica como primeira suplente de Paim, e Martins, como primeiro suplente de Abigail.
Na coligação de Jairo Jorge (PDT), duas mulheres disputam as vagas: a cardiologista Sandra Weber (SD) e a corretora imobiliária Ana Carla Varella (Podemos). O PSOL lançou o ex-vereador viamonense Romer Guex, e o PCB indicou o nome do servidor dos Correios Cléber Soares para a segunda vaga. Já o PSTU, do candidato ao Piratini Júlio Flores, vai de chapa pura, com a servidora pública de Passo Fundo Marli Schaule e o agente postal João Augusto Gomes.
Dois candidatos concorrem sem apoiar um nome ao governo: o empresário e servidor público aposentado Luiz Carlos Machado (Democracia Cristã, antigo PSDC) e a lojista Carmen Flores (PSL). Das sete chapas que disputam o Piratini, seis lançaram dois candidatos. Apenas Mateus Bandeira (Novo) ficou sem candidato, quando Sérgio Wais desistiu e deixou o partido após conflitos internos.
JC
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