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Política

- Publicada em 05 de Agosto de 2018 às 20:15

MDB lança Sartori à reeleição, Fogaça ao Senado e Rigotto à vice-presidente

Convenção do MDB que lançou Sartori à reeleição teve a presença de Henrique Meirelles

Convenção do MDB que lançou Sartori à reeleição teve a presença de Henrique Meirelles


MARCO QUINTANA/JC
Marcus Meneghetti
"Não é mole não, estamos com o gringo para ganhar a eleição", gritaram os cerca de 3.200 militantes do MDB que estavam no Teatro Dante Barone neste domingo (5), participando da convenção estadual do partido, que oficializou a candidatura à reeleição do governador José Ivo Sartori (MDB). A coligação - formada pelo MDB, PSD, PSB, PR, PRP, PSC, Patri, PMN e PTC - foi batizada de O Rio Grande no Rumo Certo.
"Não é mole não, estamos com o gringo para ganhar a eleição", gritaram os cerca de 3.200 militantes do MDB que estavam no Teatro Dante Barone neste domingo (5), participando da convenção estadual do partido, que oficializou a candidatura à reeleição do governador José Ivo Sartori (MDB). A coligação - formada pelo MDB, PSD, PSB, PR, PRP, PSC, Patri, PMN e PTC - foi batizada de O Rio Grande no Rumo Certo.
Ao homologar o nome de Sartori, o presidente estadual da sigla, deputado federal Alceu Moreira, relatou ao público que 95% dos convencionais aprovaram a chapa majoritária sugerida para a eleição: o vice-governador José Paulo Cairoli (PSD) vai concorrer mais uma vez ao lado de Sartori; e o deputado federal José Fogaça (MDB) e Beto Albuquerque (PSB) vão concorrer às duas vagas no Senado.
No evento, também foi anunciado o ex-governador Germano Rigotto como vice do candidato a presidente da República Henrique Meirelles (MDB) - que, aliás, compareceu na convenção do diretório estadual. Rigotto desistiu de concorrer ao Senado na semana passada. Conforme Meirelles, a escolha de Rigotto foi "uma decisão pessoal".
Apesar da presença do presidenciável, o nome mais aclamado foi o de Sartori. Aliás, as faixas penduradas nas galerias do teatro - abarrotado de filiados entusiasmados - indicavam o tom da campanha do governador. "Consertando o passado, arrumando o presente e preparando o futuro", resumia uma delas.
Além disso, a campanha do emedebista deve ter outra característica marcante neste ano. Ao contrário da campanha de 2014, quando foi acusado pelos adversários de não apresentar propostas, Sartori tem prioridades bem definidas neste pleito: a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
"Defendemos três prioridades no próximo governo, se formos eleitos: aderir ao RRF; privatizar estatais, para que o Estado se concentre em saúde, educação, segurança, infraestrutura e investimentos sociais; e, durante a suspensão do serviço da dívida (um dos benefícios do RRF, válido por três anos, prorrogáveis por mais três), temos que tornar o Estado sustentável, moderno e atrativo para empresas que querem investir aqui", projetou Sartori - sendo ovacionado pela plateia.
E, como todos os candidatos à reeleição, o governador vai defender o seu legado. Em seu discurso, o emedebista citou vários feitos da sua gestão. Por exemplo, lembrou que o déficit projetado para os quatro anos do seu mandato era de R$ 25 bilhões, mas, graças as medidas de austeridade, foi reduzido para R$ 8 bilhões.
Até hoje, nenhum governador conseguiu se reeleger no Rio Grande do Sul. Várias oradores abordaram o tema. "Há algo no Rio Grande do Sul que não deu ceto: o fato de não reelegermos um governador. Se isso fosse bom, estaríamos a frente de outros estados", opinou Beto Albuquerque. Fogaça também falou sobre isso: "Eleger outro candidato, que desfaz tudo o que foi feito até agora, significa retroceder, significa soma zero. Temos que reeleger Sartori".
No seu pronunciamento, Sartori - sem citar nomes - criticou alguns adversários. Especialmente, os candidatos de partidos de oposição e o do ex-aliado PSDB, que lançou Eduardo Leite ao Palácio Piratini. "Uns diziam defender o magistério e os brigadianos, mas votaram contra o projeto do duodécimo (PT e PSOL). Outros diziam querer a modernização do Estado, mas jogaram contra o plebiscito para ouvir o povo sobre algumas estatais (PSDB). Alegaram medo. Chegou a hora da verdade", alfinetou.
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