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Política

- Publicada em 02 de Agosto de 2018 às 21:12

Cenário da disputa ao Piratini tem reviravolta

Com saída de Ana Amélia da disputa ao Senado, PP deve confirmar até sábado apoio ao tucano Eduardo Leite

Com saída de Ana Amélia da disputa ao Senado, PP deve confirmar até sábado apoio ao tucano Eduardo Leite


EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO/JC
Bruna Suptitz
Ao sinalizar que aceita compor a chapa do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) como candidata a vice, a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) provocou uma mudança no cenário da disputa no Rio Grande do Sul. Luis Carlos Heinze, que até a quinta-feira era o pré-candidato ao Palácio Piratini pelo PP, abriu mão da candidatura, para repetir no Estado a aliança PP-PSDB, firmada em nível nacional.
Ao sinalizar que aceita compor a chapa do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) como candidata a vice, a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) provocou uma mudança no cenário da disputa no Rio Grande do Sul. Luis Carlos Heinze, que até a quinta-feira era o pré-candidato ao Palácio Piratini pelo PP, abriu mão da candidatura, para repetir no Estado a aliança PP-PSDB, firmada em nível nacional.
Com isso, Heinze deverá ser lançado como o segundo nome ao Senado pela coligação que tem na cabeça de chapa Eduardo Leite (PSDB). Contudo essa definição depende de acordo entre as siglas.
Após reafirmar intenção em compor a chapa com Alckmin, Ana Amélia se pronunciou dizendo que a oficialização depende dos dois partidos no Estado. "Se entendermos que foram fechados todos os aspectos relacionados a essa coligação, será uma nova, ampliada, com Eduardo Leite e nós (PP) (...), aí vou me posicionar a respeito do convite que Alckmin fez a mim", declarou à imprensa.
Eduardo Leite confirmou à reportagem que os dois partidos estão em contato e se reunirão nesta sexta-feira. "Já tínhamos começado uma conversa sobre essa composição", lembrou, citando o início das projeções no cenário eleitoral no Estado. Além disso, destacou que PP e PSDB estiveram coligados nas eleições de 2010 e 2014. O tucano também confirma a possibilidade de que Heinze ocupe a segunda vaga da coligação ao Senado.
Os partidos que haviam definido apoio a Heinze - PSL, DEM e Pros - decidem, em reunião nesta sexta-feira, como se posicionam a partir de agora. A presidente estadual do PSL, Carmen Flores, admitiu que os partidos relutavam em apoiar Ana Amélia - a senadora resistia em dar palanque ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Onyx Lorenzoni, presidente do DEM no Estado, informa que a proposta é manter a coligação na proporcional. "Precisamos dar palanque a Bolsonaro."
A convenção do PP acontece na manhã de sábado, e o PSDB se reúne na manhã de domingo. Outros 13 partidos também têm encontros marcados, que definirão os apoios ao Piratini. Cinco são de siglas que se manifestaram por lançar candidatura própria: no sábado, se reúnem os filiados de PCdoB e PSTU; no domingo, acontecem as convenções de PT, MDB e PSDB. Contudo o cenário ainda reserva a possibilidade de mudanças.
Outra indefinição gira em torno de Abigail Pereira (PCdoB). O partido tem histórico de apoio ao PT nas disputas eleitorais gaúchas, mas pretende lançar nome próprio neste ano. Ainda assim existe uma especulação pela formação de uma aliança entre as duas siglas da esquerda - o PT chegou a postergar a convenção, que seria realizada no sábado passado, justificando que aguardaria definições de partidos do mesmo campo.
O encontro petista acontece no domingo e indicará Miguel Rossetto ao Piratini. Um dia antes, o PCdoB realiza sua convenção - nacionalmente, o partido decidiu, na quarta-feira, pela candidatura à presidência de Manuela d'Ávila. A situação de Abigail está agora dividida entre garantir palanque estadual para Manuela ou se unir ao PT e fortalecer uma candidatura de esquerda.
No domingo, o governador José Ivo Sartori (MDB) será lançado à reeleição, e o nome de José Fogaça (MDB) será confirmado ao Senado. O DC, diferente do que foi informado anteriormente, não apoiará nenhum candidato ao governo.
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