O presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou, na manhã de ontem, em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, que é preciso ter maioria para avançar no processo eleitoral. "Numa campanha curta, como esta, o tempo no rádio e na TV faz diferença, ainda mais quando não sou muito conhecido fora de São Paulo."
Indagado sobre como se portará quando receber a fatura dos partidos que o apoiam, como os do Centrão, Alckmin disse que, se esses partidos pedirem algo inadequado, não serão atendidos.
O presidenciável do PSDB também voltou a destacar: "quem for eleito deve aproveitar a legitimidade das urnas pra fazer as mudanças constitucionais necessárias que o País necessita", como as reformas tributária, política e previdenciária.
Indagado sobre quem poderá ser o vice em sua chapa, Alckmin brincou: "Também gostaria de saber." E repetiu que o escolhido não deve ser de São Paulo nem do PSDB. "Temos grandes nomes", disse, citando o correligionário Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas admitindo que ele é de seu partido.