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Política

- Publicada em 18 de Julho de 2018 às 01:00

Para defensor de Lula, prisão domiciliar era melhor estratégia

Advogado do PT e da pré-campanha petista, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão apoiou, na noite da segunda-feira, a estratégia adotada por Sepúlveda Pertence para a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em detrimento da tese de outro integrante da assessoria jurídica do petista, Cristiano Zanin.
Advogado do PT e da pré-campanha petista, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão apoiou, na noite da segunda-feira, a estratégia adotada por Sepúlveda Pertence para a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em detrimento da tese de outro integrante da assessoria jurídica do petista, Cristiano Zanin.
Aragão afirma que, do ponto de vista estratégico processual, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) estava certo.
"Na medida que Lula ficasse numa prisão domiciliar, ele teria condições de dar entrevista, condições de articular, de encontrar os amigos, ele teria mais liberdade do que estando lá naquele espaço", afirmou Aragão. "A estratégia do ministro Sepúlveda Pertence foi o de comer pelas bordas e aos poucos ir liberando o regime dele. Acho perfeitamente legítimo. O advogado deve pensar nisso. É o interesse do cliente dele", acrescentou.
As divergências na assessoria jurídica de Lula vieram à tona depois que Zanin desautorizou Pertence publicamente porque o ex-ministro do STF incluiu no memorial da defesa pedido para que o ex-presidente cumprisse sua pena em casa.
Zanin negou que esse fosse um desejo de Lula. O próprio ex-presidente endossou nota contrária à estratégia. Contrariado, Pertence chegou a escrever uma carta para Lula descrevendo seu desconforto.
 
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