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Política

- Publicada em 12 de Julho de 2018 às 01:00

Cooperativa de triplex atribuído a Lula anuncia fim

Bancoop repassou edifício à OAS, que ficou responsável por finalização da obra

Bancoop repassou edifício à OAS, que ficou responsável por finalização da obra


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Responsável pelo lançamento do Edifício Solaris, no Guarujá, onde fica o apartamento triplex que levou à prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Bancoop, cooperativa habitacional do sindicato dos bancários de São Paulo, iniciou processo de dissolução. Num documento intitulado "Objetivo Cumprido: a Caminho da Dissolução", a cooperativa informa aos associados que haverá uma reunião no próximo dia 26 de julho, na quadra do sindicato, para que tirem dúvidas antes de votar o encerramento de suas atividades em assembleia geral, marcada para 31 de julho.
Responsável pelo lançamento do Edifício Solaris, no Guarujá, onde fica o apartamento triplex que levou à prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Bancoop, cooperativa habitacional do sindicato dos bancários de São Paulo, iniciou processo de dissolução. Num documento intitulado "Objetivo Cumprido: a Caminho da Dissolução", a cooperativa informa aos associados que haverá uma reunião no próximo dia 26 de julho, na quadra do sindicato, para que tirem dúvidas antes de votar o encerramento de suas atividades em assembleia geral, marcada para 31 de julho.
Aprovada as contas de 2017 e dissolução, a cooperativa deverá passar a ser administrada por um liquidante, por prazo de seis meses. No balanço de 2017, a cooperativa ressalta que, pela lei, se houver prejuízo ele será rateado pelos cooperados e, se houver lucro, dividido.
De acordo com os dados da Bancoop, o passivo alcança R$ 60,9 milhões e quatro empreendimentos seguem incompletos, "com parte das unidades entregues e outra não". São 197 cooperados com situação pendente: 87 ativos, à espera de receber suas unidades, e 110 inativos, que esperam receber de volta os valores pagos por um imóvel.
A proposta da diretoria é descontinuar completamente dois empreendimentos - Colina Park e Vila Inglesa - e vender os terrenos. Com o dinheiro, serão pagos os cooperados que não receberam suas unidades. O Colina Park é um dos nove empreendimentos, incluindo o edifício Solaris, que a Bancoop repassou para que a construtora OAS terminasse as obras. Porém, a assembleia em que os condôminos aprovaram a mudança acabou anulada por irregularidades.
A Bancoop, que foi criada em 1996 e chegou a ser presidida por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT e condenado na Lava-Jato, teve 14.080 cooperados. O documento afirma que 7.316 estão ativos e 6.780 foram demitidos ou excluídos. No anúncio da dissolução, a cooperativa diz que concluiu 25 empreendimentos, com 5.698 unidades entregues.
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