Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 10 de Julho de 2018 às 16:59

Falta de consenso e ação no STF podem adiar votação da MP do frete

Dissenso na bancada ruralista pode empurrar votação de tabelamento para depois do recesso

Dissenso na bancada ruralista pode empurrar votação de tabelamento para depois do recesso


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Agência Estado
Uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) e a falta de consenso entre os deputados da bancada ruralista podem adiar a votação da MP do frete (832) nesta terça-feira (10) e jogar a decisão para depois do recesso parlamentar, que tem início na próxima semana.
Uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) e a falta de consenso entre os deputados da bancada ruralista podem adiar a votação da MP do frete (832) nesta terça-feira (10) e jogar a decisão para depois do recesso parlamentar, que tem início na próxima semana.
O deputado federal Evandro Gussi (PV-SP) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender a aprovação do parecer da Medida Provisória (MP) 832 pela Comissão Especial no Congresso Nacional, na semana passada. A MP estabeleceu preço mínimo para o frete rodoviário. O processo está com a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, responsável por despachar sobre pedidos que chegam ao STF durante o recesso.
Paralelamente, a bancada ruralista não chegou a um consenso sobre o projeto após horas de reunião. "Cada deputado vai votar de acordo com sua consciência", afirmou a deputada presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputada Tereza Cristina (DEM-MS). "São muitas variáveis nessa MP que entre nós tem dado um debate muito bom, mas não há um consenso", disse. A deputada não citou o mandado, mas disse que a MP pode ser votada hoje dependendo da pauta. "Temos três medidas provisórias para serem votadas hoje e ainda sessão do Congresso para votar os PLNs (Projeto de Lei do Congresso Nacional). Mas existe esse acordo de se tentar colocar em votação", afirmou. O relator da matéria espera que o projeto seja votado ainda nesta terça.
Até segunda-feira (9) ele ainda buscava um acordo com os representantes das empresas, principalmente os do agronegócio, para avançar com a proposta. O deputado acredita ter os votos necessários para a aprovação. O texto não diz o valor dos pisos. Determina que eles serão calculados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), levando em conta o tipo da carga, a distância, o preço do diesel e os custos de pedágio.
Depois de aprovado no plenário da Câmara, o texto ainda precisa passar pelo plenário do Senado para ser convertido em lei. Se essas etapas não forem superadas até 7 de outubro, a MP perde validade e o tabelamento deixa de vigorar.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO