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Política

- Publicada em 26 de Junho de 2018 às 08:50

Comissão da OAB vistoria Complexo Médico-Penal de Pinhais

Visita ocorreu após denúncia de que presos da Lava Jato teriam regalias no presídio

Visita ocorreu após denúncia de que presos da Lava Jato teriam regalias no presídio


RODRIGO FONESCA/AFP/JC
Agência Estado
A Comissão de Direitos Humanos da OAB do Paraná realizou nesta segunda-feira, 25, uma vistoria no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, mas não verificou irregularidades no local. No domingo, 24, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que uma carta escrita por um dos presos denunciava que detentos por envolvimento em casos relacionados à Lava Jato - políticos, ex-executivos e lobistas - tinham regalias, além de usarem "laranjas" em cursos e trabalhos para redução dos dias de pena.
A Comissão de Direitos Humanos da OAB do Paraná realizou nesta segunda-feira, 25, uma vistoria no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, mas não verificou irregularidades no local. No domingo, 24, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que uma carta escrita por um dos presos denunciava que detentos por envolvimento em casos relacionados à Lava Jato - políticos, ex-executivos e lobistas - tinham regalias, além de usarem "laranjas" em cursos e trabalhos para redução dos dias de pena.
"Pelo menos atualmente, não verificamos nenhum tipo de irregularidade no local", afirmou o presidente da comissão, Alexandre Salomão, ressaltando que houve troca de toda a direção da unidade. Além dele, outros dois integrantes da OAB estiveram no local.
Salomão disse que a comissão tinha visita no Complexo Médico-Penal marcada para esta segunda-feira para averiguar a situação de seis mulheres grávidas na ala feminina, mas, diante das "graves denúncias de irregularidades", decidiu "incluir na vistoria a averiguação desses fatos".
O suposto esquema de privilégios no local, que abriga presos da Lava Jato, é investigado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. Nenhum dos órgãos comenta as apurações em andamento.
Em nota, o Departamento Penitenciário do Estado, que administra o Complexo Médico-Penal, afirmou que a denúncia foi apurada e arquivada por falta de indícios de irregularidades. O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) informou que desconhece qualquer denúncia contra agentes penitenciários de favorecimento a presos da Lava Jato.
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