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Política

- Publicada em 15 de Junho de 2018 às 19:34

Perder apoio do PSB não interfere na campanha, diz Jairo Jorge; sigla busca nomes ao Senado

Nome do PDT na disputa ao governo falou na Câmara Brasil-Alemanha

Nome do PDT na disputa ao governo falou na Câmara Brasil-Alemanha


FREDY VIEIRA/JC
Diego Nuñez
Pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PDT, Jairo Jorge minimizou o impacto da confirmação de apoio do PSB ao MDB do governador José Ivo Sartori na eleição deste ano. Os pedetistas chegaram a oferecer as duas vagas ao Senado para o PSB em uma possível coligação.
Pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PDT, Jairo Jorge minimizou o impacto da confirmação de apoio do PSB ao MDB do governador José Ivo Sartori na eleição deste ano. Os pedetistas chegaram a oferecer as duas vagas ao Senado para o PSB em uma possível coligação.
"Não interfere na campanha, é uma escolha que o partido fez, e nós respeitamos", ponderou. Com isso, o PDT perde a perspectiva de ter o apoio do partido que seria o maior aliado na disputa ao Piratini até agora - por enquanto, já fechou com o PV, que indicou o empresário Cláudio Bier como vice na chapa.
Jairo Jorge diz que o PDT conversa com "um conjunto de seis a sete" outras siglas para "buscar as forças que estão efetivamente dispostas a construir um novo centro político" para o Estado. Contudo, não quis adiantar quais partidos são prioritários na formação de aliança.
O PDT ainda não tem definido um nome próprio para o Senado. Jairo Jorge disse que a sigla "prefere esperar", pois as candidaturas majoritárias dependem diretamente das futuras alianças - ou seja, essas vagas seguem em aberto como moeda de troca na negociação.
Em reunião-almoço com empresários nesta sexta-feira, promovida pela Câmara Brasil-Alemanha, o pré-candidato do PDT defendeu a "desburocratização do Estado e a redução da carga tributária". Entre as plataformas de governo que defenderá em sua campanha, Jairo Jorge fala em "renovar o processo administrativo". "(É preciso) convergência para ter um Estado mais resolutivo. A ideia é ter 10 novas estruturas administrativas, diferentes das que já existem. Ainda estamos discutindo exatamente o quê. Hoje, o Estado é muito lento com 17 secretarias, não funciona mais", sustenta.
Apesar deste planejamento, o ex-prefeito de Canoas descartou a hipótese de um Estado menor. Acredita que esta ideia é "ultrapassada" e que a nova estrutura que irá propor daria maior "dinamismo e eficiência", e conseguiria, assim, focar no que chama de "áreas centrais: educação, saúde, segurança, desenvolvimento e infraestrutura".
Ainda que se reduza o número de pastas, o pedetista aposta que é possível reorganizar os servidores públicos do Estado, já que, "em alguns lugares, falta, e, em alguns lugares, está sobrando". Para ele, "o servidor público não é problema, é solução. Mas tem que ter metas, tem que ter méritos".
Apesar de defender grandes alterações na estrutura administrativa do Estado, Jairo fala em continuidade de um governo para outro. "Infelizmente, temos essa visão, não de política de Estado, mas política de governo. Um governador para tudo que o outro fez." Ele destacou ações positivas dos últimos quatro governadores do Rio Grande do Sul.
 
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