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Política

- Publicada em 10 de Junho de 2018 às 23:50

Palácio do Planalto não comenta reprovação recorde de Temer

Índice torna Temer o presidente mais impopular da história do País pós-redemocratização

Índice torna Temer o presidente mais impopular da história do País pós-redemocratização


ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
O Palácio do Planalto decidiu não se manifestar sobre a mais recente Pesquisa Datafolha, divulgada na madrugada deste domingo. Entre os resultados, a pesquisa revela que 82% dos brasileiros consideram o governo de Michel Temer (MDB) péssimo ou ruim. O índice torna Temer o presidente mais impopular da história do País no período pós-redemocratização, batendo seu próprio recorde de reprovação. "O Planalto não irá comentar", retornou a assessoria ao ser perguntada sobre esse e outros pontos da pesquisa.
O Palácio do Planalto decidiu não se manifestar sobre a mais recente Pesquisa Datafolha, divulgada na madrugada deste domingo. Entre os resultados, a pesquisa revela que 82% dos brasileiros consideram o governo de Michel Temer (MDB) péssimo ou ruim. O índice torna Temer o presidente mais impopular da história do País no período pós-redemocratização, batendo seu próprio recorde de reprovação. "O Planalto não irá comentar", retornou a assessoria ao ser perguntada sobre esse e outros pontos da pesquisa.
O estudo mostra que a greve dos caminhoneiros e a lenta retomada da economia aumentaram em 12 pontos percentuais a taxa de reprovação da gestão Temer - a reprovação de 82% de Temer supera a do presidente na última mostra do instituto, divulgada no dia 15 de abril, que foi registrada em 70%.
Após a paralisação dos caminhoneiros, apenas 3% consideram a gestão de Temer ótima ou boa; e 14%, regular. O índice de rejeição de Temer bate o de Dilma Rousseff (PT), que em agosto de 2015 atingia 71% entre os brasileiros.
Um outro dado também sem resposta do Planalto foi o alto índice de rejeição ao eventual candidato indicado por Temer nas eleições de outubro. O Datafolha mostra que uma indicação do presidente Michel Temer levaria 92% dos eleitores a não votarem em um candidato.
As questões enviadas à presidência pela reportagem perguntavam, em resumo, sobre se a baixíssima popularidade de Temer não fragiliza ainda mais o governo, que precisa adotar várias ações até o fim de sua gestão para poder equilibrar as contas públicas; sobre uma avaliação da percepção da população quanto às ações adotadas pelo governo para conter a paralisação dos caminhoneiros; e sobre o cenário para as eleições, especificamente quanto à viabilidade da candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) à presidência, que, por ora, tem a marca do governo.
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