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Cenáculo/Reflexão

- Publicada em 26 de Dezembro de 2021 às 18:29

Geração prateada não pode ser ignorada no mundo

Somente entre 2012 e 2021, 12,2 milhões de brasileiros ingressaram no grupo de pessoas com 60 anos ou mais. A expectativa é que esse crescimento seja ainda mais acelerado nos próximos anos com o maior envelhecimento da população brasileira. Hoje, esse grupo soma mais de 37 milhões de pessoas. Mas, apesar do crescimento, essa população não tem sido atendida de forma satisfatória, segundo dirigentes de entidades que lidam com o comércio varejista. Eles apontam que a agora chamada de economia prateada já movimenta R$ 1,6 trilhão por ano.
Somente entre 2012 e 2021, 12,2 milhões de brasileiros ingressaram no grupo de pessoas com 60 anos ou mais. A expectativa é que esse crescimento seja ainda mais acelerado nos próximos anos com o maior envelhecimento da população brasileira. Hoje, esse grupo soma mais de 37 milhões de pessoas. Mas, apesar do crescimento, essa população não tem sido atendida de forma satisfatória, segundo dirigentes de entidades que lidam com o comércio varejista. Eles apontam que a agora chamada de economia prateada já movimenta R$ 1,6 trilhão por ano.
Tanto é verdade que pesquisas provam que esse grupo de pessoas está descontente com os produtos e serviços destinados a elas. Exemplificando com a moda, ou as roupas são jovens demais ou velhas demais, sem que exista um meio termo.
Não se pode esquecer que o mercado da economia prateada é grande e envolve a população com mais de 60 anos de idade. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que desde a década de 50 essa faixa etária vem crescendo de forma importante. E esse movimento vai continuar em alta. O Brasil é um país que está envelhecendo com pessoas que vão viver mais tempo. Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que essas pessoas - de um modo geral - têm poder aquisitivo um pouco maior. Pessoas com mais de 65 anos são 17% da fatia dos 5% mais ricos. E apenas 4% da grande fatia de 40% mais pobres.
Mas, estatísticas mostram que os mais velhos não estão satisfeitos com o mercado. O mesmo estudo lembra que nos shopping centers tem lojas para gatos, cachorros e pets em geral. Mas não há nenhum shopping center voltado para a economia prateada. Porém, esse é um tipo de cliente que consome bem, tem autonomia de decisão e procura qualidade. São consumidores maduros, provedores de famílias, que definem um tipo de consumo e não gostam de ser tratados nem como millenials nem como idosos. É um mercado enorme para novos negócios e também para empresas já constituídas pensarem em produtos voltados para eles.
Como exemplo, entidades lembram que, no Japão, onde tem muita gente com 100 anos ou perto de 100 anos, esse mercado é muito desenvolvido. Lá há supermercados só para a economia prateada, com corredores mais largos e carrinhos com lupa. Outra pesquisa da FGV mostra que 70% das empresas acham que os idosos não acompanham as transformações tecnológicas. No entanto, 90% desse pessoal tem smartphone e estão nas redes sociais. É uma oportunidade a ser explorada.
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