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Cenáculo/Reflexão

- Publicada em 24 de Agosto de 2021 às 03:00

Harmonia entre Poderes é importante para a estabilidade

Novamente o Brasil vê que há desencontros entre lideranças dos Três Poderes da República. O noticiário é farto em declarações até grosseiras entre integrantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Mas, a Constituição Federal, no artigo 2º, diz que "são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".
Novamente o Brasil vê que há desencontros entre lideranças dos Três Poderes da República. O noticiário é farto em declarações até grosseiras entre integrantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Mas, a Constituição Federal, no artigo 2º, diz que "são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".
Os Poderes são independentes porque funcionam sem interferência externa. Desta maneira, o Poder Judiciário jamais atuaria de acordo com os interesses políticos do Poder Executivo. Igualmente, o Poder Legislativo não poderia atuar sob pressão do Poder Judiciário.
No entanto, uma tentativa de encontro entre os presidentes da República, do Supremo Tribunal Federal e do Senado volta a ser prevista, quando a primeira tentativa acabou não sendo concretizada pelas farpas públicas desferidas entre seus dirigentes.
Como são Poderes, devem ser harmônicos, ainda que atuem sem interferência externa e não se submetendo à pressão, deveriam funcionar sempre em defesa da democracia e do desenvolvimento do País.
Ou, caso contrário, como dito pelo ministro Paulo Guedes, prejudicam a retomada econômica, tão almejada por todos. A estabilidade política é um fator decisivo para dar confiança a investidores e permitir a retomada e o desenvolvimento econômico do Brasil.
O fundamento básico para a harmonia de um estado moderno, como almejamos ser, deve ser buscar o progresso, com a tripartição dos Poderes. Mas fundamentos ideológicos não podem se sobrepor aos deveres constitucionais dos Três Poderes.
A solução para tantos problemas que o Brasil enfrenta, todos aguçados pela pandemia, exige que os Poderes, sem perder a independência dos seus deveres intrínsecos, trabalhem pela estabilidade política e pelo bem social.
Também não se pode continuar tolerando a desigualdade social que reina em todas as partes da nação, mesmo dando um desconto pela pandemia do coronavírus, que piorou quase tudo e para também quase todos os brasileiros.
Pelo exposto, espera-se que o diálogo produtivo, sem qualquer subserviência, venha a caracterizar as relações entre os Três Poderes, visando, sempre, o bem-estar da nacionalidade.
É isso o que interessa e é o que o povo quer, sem diferenciar de quem seja a iniciativa, mas para louvar os resultados que da união de metas e esforços venha em prol de todos nós.
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