Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

ARTIGO

- Publicada em 26 de Abril de 2022 às 15:59

Dor crônica pesa no bolso e na saúde

Considerada uma questão de saúde pública, a dor crônica atinge 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 60 milhões de pessoas são acometidas pela doença, que implica em baixa qualidade de vida, uso contínuo de medicamentos, serviços de saúde e incapacidade precoce. No bolso e na saúde, a dor crônica pesa.
Considerada uma questão de saúde pública, a dor crônica atinge 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 60 milhões de pessoas são acometidas pela doença, que implica em baixa qualidade de vida, uso contínuo de medicamentos, serviços de saúde e incapacidade precoce. No bolso e na saúde, a dor crônica pesa.
 
Experiência multidimensional relacionada a aspectos físicos e emocionais, a dor se divide em aguda e crônica. A primeira pode até ser útil, pois alerta para a necessidade de assistência médica, dura curto período e costuma desaparecer quando diagnosticada e tratada corretamente.
 
A dor crônica, por sua vez, não tem nenhuma função e é considerada doença. Além de afetar a qualidade de vida, é a principal causa de absenteísmo no trabalho e, por sua extensão, representa alto custo para o sistema de saúde e empresas. A dor lombar, por exemplo, é a segunda principal causa de dor crônica em nível mundial e também a segunda consulta mais frequente em serviços de emergência. Especialistas em relações trabalhistas apontam que as lombalgias são uma das razões mais comuns de aposentadoria precoce por incapacidade parcial ou total.
 
A boa notícia é que os recursos terapêuticos evoluem cada vez mais e vão muito além dos medicamentos e cirurgias. Os chamados procedimentos minimamente invasivos – como bloqueios e infiltrações - oferecem importantes vantagens, evitando riscos cirúrgicos e oferecendo a possibilidade de rápido retorno às atividades diárias.
 
Paralelamente, o exercício físico também faz parte dos pilares do tratamento da dor crônica. Os estudos mais recentes têm mostrado que a atividade física é fundamental para o reforço da musculatura e estabilização, especialmente para coluna e joelho, os maiores vilões da dor crônica. Desde que não haja restrições, como nos casos de fratura ou lesão muscular, o movimento é sempre bem-vindo.
 
Do outro lado, as empresas podem contribuir com um importante papel para a redução das dores crônicas em trabalhadores, através da implementação de medidas preventivas, tais como investimentos em programas e atividades de conscientização. Ginástica laboral ou ajustes que deixem o ambiente de trabalho mais ergonômico, são exemplos com custo baixo e que podem reduzir o absenteísmo e aumentar a qualidade de vida das pessoas.
 
 
Médico ortopedista
 
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO