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Opinião

Artigo

- Publicada em 22 de Março de 2022 às 16:07

Retomada de aulas presenciais: desafios contínuos

O retomar das aulas presenciais após inúmeros desafios enfrentados em face da pandemia que assola o mundo, especialmente a partir de março de 2020, e rotinas normais por usos e costumes das escolas foram alteradas em função do distanciamento social que se fez necessário.
O retomar das aulas presenciais após inúmeros desafios enfrentados em face da pandemia que assola o mundo, especialmente a partir de março de 2020, e rotinas normais por usos e costumes das escolas foram alteradas em função do distanciamento social que se fez necessário.
Desta forma, após o abandono temporário dos espaços físicos nos intramuros das escolas, que ocasionou o uso emergencial de diferentes práticas pedagógicas com o advento do ensino remoto, traz agora a necessidade premente de se rever essas práticas e transformá-las num Plano de Ação Pedagógica que, a despeito da continuidade amenizada da pandemia, nossas crianças possam recuperar o tempo perdido e, ao mesmo tempo, avançarem em seus estudos, em base sólida.
Os espaços intramuros são parte integrante do ensino-aprendizagem, especialmente porque estamos tratando de Educação Infantil. Nesta fase da vida humana, correspondente à educação infantil, a maioria das descobertas são estimuladas nos espaços físicos, com o uso de materiais e objetos diversos, que permitem às crianças serem cuidadas e brincarem, investigarem e se exercitarem buscando a melhor maneira de ser, estar e pensar o mundo que emerge de uma das maiores pandemias da história da raça humana.
Sabemos das inúmeras soluções criativas que todo corpo docente fez uso para que o ensino remoto não implicasse em perdas ainda mais significativas, no processo formativo das crianças. Contudo, a falta de contato presencial restringiu as trocas de experiências, fundamentais no convívio escolar.
A pandemia trouxe prejuízos praticamente irreversíveis aos nossos pequeninos, pois muitos dos aprendizados resultam das brincadeiras e as brincadeiras ficaram restritas ao possível, no aconchego limitante do lar. Na Escola, aprende-se não apenas com as professoras dentro de sala de aula, mas também na interação com os pares, em diferentes momentos e espaços. Dançar, cantar, brincar ao ar livre, alimentar os animais, observar as plantas… Tudo é potencialmente aprendizado, que ganha significado a partir do olhar pedagógico apurado.
O convívio entre pessoas, a troca e o compartilhamento de experiências são essenciais para o desenvolvimento, individual e coletivo. Até mesmo os conflitos gerados pela convivência e os impasses cotidianos, como disputas e pequenos desentendimentos com colegas, são disparadores para a aprendizagem. A própria necessidade de construir soluções para esses conflitos ganha outros contornos quando as crianças estão entre iguais.
As propostas lúdicas são poderosos instrumentos para despertar o desejo dos pequenos em conhecer o mundo. Isso porque o estímulo dos sentidos é um dos grandes incentivos do aprender humano. Estar em diferentes ambientes potencializa a diversidade de elementos a serem explorados por meio do tato, do olfato, do paladar, da audição e da visão.
Atualmente, ainda é preciso lidar com muitos desafios e questionamentos, para os quais nem sempre há respostas prontas e assertivas. A grande diferença, em comparação com o início do ano passado, porém, é que desta vez está sendo possível se preparar!
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