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Opinião

- Publicada em 18 de Janeiro de 2022 às 20:17

O mercado imobiliário em 2022

Rafael Severo
Avaliar as perspectivas de um setor tão dinâmico e potente da economia como o imobiliário nunca é um exercício simples. A tarefa, no entanto, consiste muito mais em uma ponderação de séries históricas, práticas de mercado e tendências do que uma operação de futurologia. E ao buscar olhar para trás para melhor compreender os movimentos do amanhã, alguns pontos nos chamam a atenção.
Avaliar as perspectivas de um setor tão dinâmico e potente da economia como o imobiliário nunca é um exercício simples. A tarefa, no entanto, consiste muito mais em uma ponderação de séries históricas, práticas de mercado e tendências do que uma operação de futurologia. E ao buscar olhar para trás para melhor compreender os movimentos do amanhã, alguns pontos nos chamam a atenção.
Investir em imóveis é uma decisão inteligente atestada não apenas pelo senso comum, mas pelos números: segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, a valorização patrimonial dos imóveis no País alcançou R$ 1,5 trilhão entre 2020 e 2021. O montante reforça a tese de que, mesmo em um período de pandemia e incertezas, a opção de adquirir uma propriedade se mostra cada vez mais acertada, especialmente como proteção contra a inflação.
É preciso, porém, que cada consumidor saiba procurar o produto certo para o seu caso, seja para morar ou investir. Para ambos os cenários, 2022 deve ser um ano interessante. Ainda que não repita o sucesso de 2021, no qual o setor da construção teve o maior crescimento em 10 anos e a Selic teve piso histórico, um elemento se consolida para potencializar negócios: o crédito imobiliário.
Os empréstimos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo tiveram alta de 79% em 2021, num acumulado de R$ 206 bilhões entre dezembro de 2020 e novembro. Outra modalidade de crédito que está disponível e pode estimular a migração do aluguel para a casa própria é o financiamento atrelado ao IPCA. Esta é a principal linha que no médio e longo prazo deverá suprir as oscilações dos recursos oriundos do SBPE e se tornar uma das grandes âncoras do mercado.
Além de a opção ser atrativa e poder oferecer parcelas muitas vezes abaixo do aluguel, há a possibilidade de portabilidade para outras modalidades de financiamento mais estáveis com o tempo. É um verdadeiro boom que ainda não aconteceu - explicado pelo aumento da inflação e pela curva de aprendizagem do modelo -, sendo uma alternativa de imenso potencial que deve ser mais bem conhecida pelos consumidores, inclusive por ter capacidade de atender uma fatia maior da população. Seja qual for a escolha, é fundamental estar bem informado. E uma certeza neste ano que se inicia é a de que investir em imóveis é proteger e valorizar o seu patrimônio, sobretudo no médio e longo prazo.
CEO da Trend Investimentos
 
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