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Opinião

ARTIGOS

- Publicada em 04 de Janeiro de 2022 às 20:38

O RS na vanguarda da aviação regional

A história da humanidade nos mostra que o progresso das sociedades acontece na velocidade dos seus respectivos meios de locomoção. Uma coisa depende da outra. O isolamento anda junto com o atraso e a disparidade. Nas áreas isoladas, o tempo passa mais devagar, a informação custa a chegar. Não há nada mais triste do que uma cidade esquecida pelo fluxo das riquezas. Pois, felizmente, com muito trabalho, o Rio Grande do Sul se consolida na vanguarda da aviação regional, conquistando alguns dos melhores índices do Brasil.
A história da humanidade nos mostra que o progresso das sociedades acontece na velocidade dos seus respectivos meios de locomoção. Uma coisa depende da outra. O isolamento anda junto com o atraso e a disparidade. Nas áreas isoladas, o tempo passa mais devagar, a informação custa a chegar. Não há nada mais triste do que uma cidade esquecida pelo fluxo das riquezas. Pois, felizmente, com muito trabalho, o Rio Grande do Sul se consolida na vanguarda da aviação regional, conquistando alguns dos melhores índices do Brasil.
Viajar de avião não pode ser para poucos. Mas já foi. Principalmente quando se fala nas chamadas curtas distâncias. Durante muito tempo, o transporte regional foi encarado como uma alternativa para poucos. Uma espécie de luxo. Os custos reforçavam esta lógica, que prejudicou regiões inteiras na captação de empreendimentos. Não há competitividade que resista, por exemplo, a 12 horas de viagem terrestre como única opção.
Não faz muito, há cerca de seis anos, foram dados os primeiros passos em um programa para atração de investimentos na aviação regional. Isto começou quando instalamos, na Assembleia Legislativa, a Comissão Especial da Aviação Regional. De lá, chegamos à instalação da Frente Parlamentar da Aviação Regional, passando por três governos. Com muita responsabilidade, superamos aquele que era o maior dos entraves: o custo do combustível.
Quando o assunto é o futuro da nossa gente, precisamos ser todos, antes de tudo, gaúchos. O que testemunhamos foi um maduro e produtivo exercício de convergência, todos os atores do setor focaram naquilo que os unia, deixando de lado as discordâncias. Numa equação complexa, que envolveu aumento da escala de passageiros, fusão de operações e volume de querosene utilizado, a alíquota original de 17% do ICMS cobrada sobre o combustível foi reduzida para 12%, e seguiu caindo, até que chegamos aos atuais 2%. A viabilidade deve preceder a competitividade.
Atualmente, liderando as operações nacionais, o Rio Grande do Sul tem 12 linhas interligando Interior e Capital. Também somos o Estado com maior quantidade de voos entre cidades do Interior e o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Assim, facilitaram-se não somente as conexões entre o Interior gaúcho com o resto do Estado e o centro da economia nacional, mas com o mundo inteiro.
Os itinerários foram estabelecidos de modo a facilitar também a baldeação feita em Guarulhos para rotas internacionais. O turismo passou a ser uma atividade estratégica para o pós-pandemia, no que se refere à geração de empregos e na maior circulação das nossas riquezas. E isto não é para poucos. É para todos.
Deputado estadual (PP)

EUA 7 x 1 Brasil. Um gol de esperança!

Na última década o Brasil está perdendo um jogo muito mais sério do que aquele histórico jogo de futebol - Copa 2014 - onde a Alemanha nos massacrou em pleno Mineirão, com 58.141 mil torcedores de verde amarelo. Também estamos perdendo de 7x1, mas agora não é no futebol, é em prosperidade.
De 2011 para cá tem sido uma lavada a favor do resto do mundo e, principalmente, se nos compararmos aos Estados Unidos. Nós paramos no tempo e foi feia a coisa no país tropical abençoado por Deus. Estamos parados em produção e não conseguimos avançar um palito de fósforo. Nosso PIB per capita diminui ano após ano e, consequentemente, nossa pobreza aumentou.
Reuni alguns dados que vão mostrar o que digo. Nosso PIB per capita caiu de US$ 13,2 mil em 2011 para algo aproximado a US$ 6 mil hoje. Fazendo uma comparação Brasil x Estados Unidos, nosso PIB era aproximadamente 25% do americano e, hoje, apenas 10%. Ou seja, empobrecemos, se comparado a nós mesmos e também com o mundo como um todo.
Dois gols contra. A partir daí, tudo é derrota e consequência destes dois a zero. Nossos imóveis perderam valor, se comparados aos americanos, nossa bolsa de valores rendeu anualizada apenas 3,68% ao ano contra 25,92% ao ano do S&P 500. O dólar americano valorizou mais que a nossa bolsa, que a renda fixa pré, renda fixa pós, NTN-B curtas (até 5 anos) e imóveis.
Ou seja, até aqui 7 x 0 para a América. Uma humilhação, um vexame que nos coloca como um cachorro que está correndo ao redor do seu rabo. Não conseguimos sair do lugar. Os outros enriquecem, e nós não! E onde está o único gol brasileiro? Esperança!
Esperança de elegermos governos honestos e competentes, que nosso agronegócio continue forte, que nossos empresários prosperem e que, junto, tenham funcionários valorizados e bem pagos.
Que nosso mercado interno gigante, com 200 milhões de consumidores, faça a diferença para um País melhor. Que a década perdida e pavorosa tenha passado, e que tudo seja melhor nos próximos 10 anos. E, finalmente, avançaremos!
Então, que esse gol da esperança se transforme em gols da virada, e que já em 2022 se inicie uma década de prosperidade! Somos otimistas e acreditamos em um futuro melhor. Viva 2022!
Diretor da Impresul Gráfica e Editora