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Opinião

- Publicada em 28 de Outubro de 2021 às 03:00

Luto pelos serviços públicos

Do luto à luta. Neste Dia dos Servidores Públicos essa frase pode definir o sentimento desta categoria tão agredida, mas que segue firme no seu propósito de servir à população. O funcionalismo no Rio Grande do Sul está sendo brutalmente atacado nas diferentes esferas governamentais. Atualmente, o governo federal busca aprovar o seu projeto de Reforma Administrativa, a PEC 32/2020. O ministro da Economia, Paulo Guedes, joga todas as suas forças em uma proposta que não reduz a despesa pública e não diminui impostos, mas tira a estabilidade do servidor e abre caminho para privatizações e apadrinhamento político em cargos públicos.
Do luto à luta. Neste Dia dos Servidores Públicos essa frase pode definir o sentimento desta categoria tão agredida, mas que segue firme no seu propósito de servir à população. O funcionalismo no Rio Grande do Sul está sendo brutalmente atacado nas diferentes esferas governamentais. Atualmente, o governo federal busca aprovar o seu projeto de Reforma Administrativa, a PEC 32/2020. O ministro da Economia, Paulo Guedes, joga todas as suas forças em uma proposta que não reduz a despesa pública e não diminui impostos, mas tira a estabilidade do servidor e abre caminho para privatizações e apadrinhamento político em cargos públicos.
No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) segue a mesma cartilha: sucateamento, venda do patrimônio público, arrocho salarial e precarização das relações de trabalho. Leite inclusive já realizou reformas que alteraram o plano de carreira dos educadores públicos e passaram a confiscar o salário de aposentados, após terem contribuído durante toda a vida para a previdência. Educadores amargam sete anos de salários congelados. Em meio a uma inflação galopante, funcionários de escola recebem um salário-base de R$ 620,72, enquanto uma cesta básica já está custando R$ 672,39, conforme dados do Dieese.
A tabela salarial dos servidores é tão defasada que a maior parte desses acaba recebendo um complemento para chegar no valor do salário-mínimo regional, que também sofre com o descaso do Executivo gaúcho, uma vez que está sem reajuste desde 2019. Cerca de 90% desses trabalhadores, que ganham os piores salários do Rio Grande do Sul, são funcionários de escolas públicas, servidores da Secretaria de Educação. Quem perde com isso? A população que mais necessita e que não tem recursos para pagar por escolas, planos de saúde ou segurança privada.
Seja um professor, um enfermeiro, policial, funcionário da limpeza ou merendeira de escola. Servidores públicos são aqueles que contribuem diariamente para garantir qualidade de vida e direitos para a população. Então, a quem interessa a destruição dos serviços públicos? Aos políticos corruptos e às grandes empresas multinacionais, que visam lucro e não o atendimento do povo.
Neste 28 de outubro, o Cpers Sindicato reafirma sua luta em defesa do funcionalismo gaúcho e alerta: deputados e gestores públicos que atuam pelo desmonte dos serviços públicos não voltarão nas próximas eleições.
Professora e presidente do Cpers Sindicato 
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