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Opinião

- Publicada em 05 de Setembro de 2021 às 21:12

Política, a história que se repete

Desde a República, isto é, 1889, o País só teve dois momentos de estabilidade. Isto foi no governo de Getúlio Vargas, assim mesmo com uma deposição e o suicídio, e no período dos militares.
Desde a República, isto é, 1889, o País só teve dois momentos de estabilidade. Isto foi no governo de Getúlio Vargas, assim mesmo com uma deposição e o suicídio, e no período dos militares.
Em vista do que está ocorrendo hoje no Brasil, lembro do livro que escrevi, Universitário dezenove ¼, lastreado nos acontecimentos entre 1961 e 31/03/1964. Era João Goulart tentando governar em um momento em que generais faziam parte da política O movimento estudantil, a sociedade civil e a empresarial deram suporte a sua destituição.
Toda vez em que é eleito um presidente com pequeno partido ou sem partido, se instala a crise. Foi assim com Fernando Collor, que tentou impor um programa sem apoio do legislativo e é assim com Jair Bolsonaro, sem partido.
Ora, supriu-se os programas partidários que se supunha, seriam posto em prática nos governos, defendidos que seriam pelo seu partido. Tivemos José Sarney, tivemos Fernando Henrique Cardoso, e o mesmo se repetiu, porém, o apoio parlamentar lhe asseguraram o término do mandato.
Depois tivemos os governos socialistas, iniciado por Lula, transformado em estadista, ao figurino de um grande líder. Salvou-se ao mensalão abraçado em Sarney e Fernando Henrique, e como parte do parlamento metia a mão no taxo da marmelada sem se queimar, deram sequência ao seu mandato, o que o fortaleceu para o que todos tomaram conhecimento na Lava Jato.
Dilma Rousseff foi um ponto fora da curva, que aproveitou os ventos de verão do seu partido para ocupar o cargo para o qual não tinha o menor arcabouço. Tentou governar sem apoio dos legisladores, e novamente a massa civil e empresarial deram apoio ao seu afastamento.
Michel Temer foi herói e estadista ao ter seu pequeno mandato salvo a tentativa feita por MP, empresário e veículo de comunicação. No governo atual, algo inédito está ocorrendo: conflito entre as instituições dos Três Poderes. O manequim que ostenta Bolsonaro e que foi escolhido pelo cidadão em votação não agrada nem ao Legislativo e nem ao Judiciário. O Judiciário, com formação diversas, e o Legislativo tentam limitar os poderes do presidente. Porém, hà um grande diferencial agora, este presidente encarna o mítico defensor de valores em parte esquecidos por outros. O que virá do 7 de setembro?
Jornalista e escritor
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