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Opinião

- Publicada em 19 de Agosto de 2021 às 16:13

A república das bananas versão tupiniquim

Após a realização da tentativa de desfile militar na Capital Federal, do fim - pelo menos por enquanto - da proposta de voto impresso auditável no Brasil, das declarações afrontosas do chefe do poder executivo da República, nosso país vive a maior crise institucional e de ameaça à democracia desde a promulgação de nossa carta magna. Nossas instituições, até o momento, fazem o que podem para manter nossa jovem e tenra democracia à salvo. No entanto, a cada dia elas enfrentam novos obstáculos. Entraves estes causados, em quase totalidade, pelo presidente da República.
Após a realização da tentativa de desfile militar na Capital Federal, do fim - pelo menos por enquanto - da proposta de voto impresso auditável no Brasil, das declarações afrontosas do chefe do poder executivo da República, nosso país vive a maior crise institucional e de ameaça à democracia desde a promulgação de nossa carta magna. Nossas instituições, até o momento, fazem o que podem para manter nossa jovem e tenra democracia à salvo. No entanto, a cada dia elas enfrentam novos obstáculos. Entraves estes causados, em quase totalidade, pelo presidente da República.
É verdade que nossa nação ainda tem muito o que aprender em termos de governabilidade e estabilidade institucional. O que não anula, no entanto, o conhecimento já fruído, bem como as práticas já adotadas até então. O grande problema, atualmente, provém daquele cujo gabinete fica no terceiro andar do Palácio do Planalto: Jair Bolsonaro. É inadmissível que, em pleno 2021, após o maior pico da pandemia de Covid-19 atingir o Brasil, mais de meio milhão de mortos em decorrência do vírus, nosso chefe de estado continue a “incendiar” o cenário político-institucional de modo a causar conflitos entre os três poderes que deveriam, como bem preceitua nossa Constituição, ser independentes e harmônicos entre si. Ou seja, Executivo, Judiciário e Legislativo não interferem no dia a dia e planejamento dos outros, bem como trabalham - e devem trabalhar - em conjunto visando ao bem da Nação.
Com as declarações cada vez mais infamantes do presidente, deparamo-nos com um Judiciário sob ataques diários e que revida, de acordo com a lei, por meio de inquéritos e investigações. Um Legislativo cujas ofensas - que já provêm de tempos - são a cada dia maiores e com ainda mais pressão sob os parlamentares e um Executivo de onde provém o espalhafato.
Este é o cenário do Brasil atualmente. Uma república de bananas versão tupiniquim. O país onde, apesar de se ter uma Suprema Corte cujos ministros integrantes são sabatinados pela Câmara Alta do Congresso Nacional, o Senado da República, são eles atacados diariamente, inclusive pelo chefe do Executivo Federal; um Poder Legislativo cujos representantes-presidentes atentam-se a colocar “panos quentes” na situação de modo a ignorar a gravidade das falas de Bolsonaro. E, por fim, um Executivo afrontoso, cujo objetivo principal é desestabilizar, gerar engajamento on-line visando à próxima eleição - 2022.
Esperamos todos que ano que vem possamos tratar de mudar os rumos desta República.
Diretor de Comunicações e graduando de Direito
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