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Opinião

- Publicada em 23 de Julho de 2021 às 16:14

Clubes de futebol (in)vestem sua marca própria nos gramados brasileiros

Tendência já integrada ao mundo do futebol a marca própria é uma realidade cada vez mais comum nos gramados em todo o Brasil. O pontapé inicial foi do Clube Paysandu, que em 2016 criou sua marca de uniforme: a Lobo. No mesmo ano o Juventude lançou a 19 Treze e o Fortaleza a Leão 1918. Com a tradição e identidade do clube reforçada em campo por meio de suas camisas, a marca própria se mostra uma ótima ferramenta de branding e funciona muito bem para estreitar o relacionamento com o torcedor.
Tendência já integrada ao mundo do futebol a marca própria é uma realidade cada vez mais comum nos gramados em todo o Brasil. O pontapé inicial foi do Clube Paysandu, que em 2016 criou sua marca de uniforme: a Lobo. No mesmo ano o Juventude lançou a 19 Treze e o Fortaleza a Leão 1918. Com a tradição e identidade do clube reforçada em campo por meio de suas camisas, a marca própria se mostra uma ótima ferramenta de branding e funciona muito bem para estreitar o relacionamento com o torcedor.
Entre as vantagens de criar camisas em “casa”, destaco a agilidade no desenvolvimento de peças para interações com torcedores e patrocinadores, trazendo as ações de marketing no timing perfeito para mais perto do seu público. Ter autonomia para gerenciar seu tempo de produção, também permite planejar com antecedência lançamentos ilimitados ou promocionais nos momentos em que as respostas precisam ser rápidas e pontuais - como nos casos de títulos, acessos inesperados ou retornos de ídolos.
Outro ponto positivo é personalizar o uniforme a partir do olhar de quem conhece bem a história do clube e seus personagens, trazendo mais identidade ao uniforme e conexão com os torcedores. Lembro-me de um case positivo, que aconteceu em 2007. O Corinthians pediu liberação à patrocinadora para produzir seis mil camisas simples de algodão com a frase “Nunca vou te abandonar”, porém o sucesso foi tão grande que foram vendidas cerca de 1,2 milhão de peças. Um grande feito para a época, pois o time tinha acabado de ser rebaixado, e com esta ação, além da arrecadação financeira, houve um maior engajamento dos torcedores e o resto da história vocês já sabem.
Trazendo nossa conversa para o bolso dos times, há uma série de vantagens a serem consideradas. Como a oportunidade de ampliar o leque de produtos licenciados, incluindo coleções para o público feminino, e linhas voltadas ao healthy life e casual. Assim como obter uma maior margem de lucro nas vendas, pois sabemos que as grandes e renomadas marcas fornecedoras de material esportivo acabam retornando ao clube um percentual muito baixo das vendas das camisas. O retorno fica em média entre 5% e 10% por peça vendida ao clube, já com a marca própria esse número parte de 200% podendo chegar a 400%. Essa diferença de valores é devida ao investimento que a marca faz ao clube, muitas vezes antecipando valores de contratos em troca da exposição de sua marca, por exemplo.
O preço final das peças está entre os motivos dos clubes migrarem para a sua marca própria. Como nesse processo há poucos atravessadores até chegar ao torcedor, o clube pode escolher o melhor preço de acordo com a sua torcida e contribuindo assim para diminuir a pirataria. Para ter ótimos resultados com a sua marca própria, é preciso ter uma estrutura que permita internalizar todo o processo: desde conceito, planejamento de marketing e financeiro voltado a gerar receita e escolha de fornecedor para produção das peças.
No campo da fabricação dos uniformes, a indústria têxtil brasileira atende com êxito essa tendência e pode ser uma ótima parceira dos clubes de futebol ao entregar tecnologia e qualidade em produtos customizados de acordo com a necessidade do time.
Supervisor Comercial na Diklatex
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