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Opinião

- Publicada em 19 de Julho de 2021 às 03:00

Incêndio na Segurança Pública

Em pouco mais de um ano à frente do Sindicato dos Servidores Penitenciários-RS (Amapergs Sindicato), foram centenas de reuniões no Órgão Central, como costumávamos chamar o prédio da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), que era, até então, o núcleo, o cerne, da segurança pública do Rio Grande do Sul, onde as principais decisões estratégicas eram construídas e onde os principais encaminhamentos administrativos eram decididos. Era a sede do comando maior do Sistema Penitenciário. Agora, após o incêndio que consumiu por completo o prédio da Segurança Pública do Rio Grande do Sul e que tragicamente vitimou dois nobres servidores públicos, dois colegas bombeiros, torcemos e trabalharemos para que tudo seja reconstruído.
Em pouco mais de um ano à frente do Sindicato dos Servidores Penitenciários-RS (Amapergs Sindicato), foram centenas de reuniões no Órgão Central, como costumávamos chamar o prédio da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), que era, até então, o núcleo, o cerne, da segurança pública do Rio Grande do Sul, onde as principais decisões estratégicas eram construídas e onde os principais encaminhamentos administrativos eram decididos. Era a sede do comando maior do Sistema Penitenciário. Agora, após o incêndio que consumiu por completo o prédio da Segurança Pública do Rio Grande do Sul e que tragicamente vitimou dois nobres servidores públicos, dois colegas bombeiros, torcemos e trabalharemos para que tudo seja reconstruído.
A completa destruição do Órgão Central, é preciso dizer, mostra mais uma vez que os servidores públicos estão fazendo mais com menos. A sede da segurança pública do Estado deveria ser o local mais seguro com todo o sistema de prevenção. Mas o fato trágico mostra o que nós, servidores públicos, já sabemos há muito tempo. Impera a improvisação nas estruturas públicas e que pode resultar em tragédia. No incêndio da SSP, dois colegas da área da segurança pública deram a vida para cumprir seu trabalho, seu dever. Precisamos destacar isso, pois vivemos tempos em que os servidores públicos são culpados pela crise financeira, pelas mazelas enfrentadas e pela incapacidade do Estado e outros que tais. Como podemos ver, não é o caso. 
Ainda que as forças de segurança pública necessariamente prossigam em seu trabalho, sem qualquer alteração, pois essa é nossa obrigação, e estamos cientes dela, é preciso ressaltar que com o incêndio no prédio da SSP perde-se não só o símbolo, mas dados, históricos, processos, informações. É uma memória importante que se perde.
Esperamos e nos colocamos à disposição para trabalharmos junto ao governo do Estado para reconstruirmos o quanto antes o Órgão Central. Precisamos criar as condições para que tudo seja reerguido o mais rápido e da melhor forma possível. Mais que isso, o estado brasileiro precisa aprender. Os sinais estão sendo dados. Ou mudamos a forma de encarar o serviço público ou, ali na frente, estaremos novamente tratando desse mesmo tema.
Presidente do Amapergs Sindicato
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