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Opinião

- Publicada em 08 de Julho de 2021 às 03:00

Brasil, mais que o país do futebol

A educação no Brasil parece acompanhar a passos lentos as transformações que vêm acontecendo na sociedade. Somos conhecidos como o país do futebol, mas por que não fazer um esforço para tornar o Brasil o país da educação?
A educação no Brasil parece acompanhar a passos lentos as transformações que vêm acontecendo na sociedade. Somos conhecidos como o país do futebol, mas por que não fazer um esforço para tornar o Brasil o país da educação?
Que o conhecimento é o bem mais valioso que todos podemos ter, sabemos. Do seu poder de transformar realidades, também. Mas se estamos, como nação, tão longe de "chegar lá", algo diferente precisa ser feito. Investir em educação e buscar novas formas de democratizar o acesso a ela é garantir um futuro melhor a todos.
É necessário um olhar mais profundo sobre esse tema, despolitizando a questão e voltando o olhar às ferramentas que já estão à disposição para darmos passos firmes em direção a um novo momento. Sabe-se que a educação - e nossas crianças, em especial - foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia, pois de uma hora para outra as aulas precisaram ser canceladas.
As instituições de ensino e os professores se desdobraram para rapidamente se adaptar diante da adversidade, mas a dificuldade é tanta que não há como não sentir o impacto de anos de pouco investimento e preparação. A pandemia reforçou a necessidade de um novo modelo de ensino e, principalmente, o estímulo ao ensino complementar, de crianças e adolescentes em contraturno escolar, para uma formação completa.
Nos Estados Unidos, exemplo mundial na área da educação, existe uma grande preocupação em garantir uma formação completa aos estudantes. Os programas after-school, como são chamadas as atividades extracurriculares realizadas no contraturno escolar, são ferramentas aplicadas para melhorar a formação desses alunos.
Em geral, esses programas têm como foco principal ajudar os alunos com seus trabalhos escolares, mas também oferecem atividades que visam contribuir para o desenvolvimento de talentos e habilidades natas, uma formação de maneira muito mais holística.
A inclusão de aulas e atividades no contraturno escolar é um passo necessário para que a educação brasileira avance verdadeiramente e a formação das crianças e adolescentes seja mais completa, com rotinas que estimulem o desenvolvimento cognitivo, emocional, afetivo e social. Nem todas as escolas estão preparadas para oferecer esse suporte, mas a educação do século 21 passa por um trabalho muito intencional de competências e a necessidade de olhar com atenção a isso é urgente, se quisermos avançar na área. O Brasil pode ser muito mais que o país do futebol.
Founder e CEO Turno Inverso
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