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Opinião

- Publicada em 19 de Maio de 2021 às 15:10

A sociedade como arma contra a desinformação

Guliver Leão
A desinformação continua presente nas nossas vidas, seja em sites que compartilham fake news, aplicativos de mensagens ou redes sociais. Todos os dias, milhares de pessoas acabam sendo influenciadas por notícias falsas espalhadas pela internet. Então, como fazer para que a população não seja vítima dessas mentiras? Afinal, se trata de um vírus que se propaga muito facilmente e pode ser tão perigoso como qualquer outro.
A desinformação continua presente nas nossas vidas, seja em sites que compartilham fake news, aplicativos de mensagens ou redes sociais. Todos os dias, milhares de pessoas acabam sendo influenciadas por notícias falsas espalhadas pela internet. Então, como fazer para que a população não seja vítima dessas mentiras? Afinal, se trata de um vírus que se propaga muito facilmente e pode ser tão perigoso como qualquer outro.
Recentemente, o especialista em inteligência artificial Avi Tuschman explicou a estudantes da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) que defende que a solução para o que ele chamou de epidemia de fake news pode vir da sociedade civil, através de projetos colaborativos e independentes. Isso porque os três maiores sites que conhecemos — Google, YouTube e Facebook —, mesmo selecionando conteúdos com base em pesquisas dos usuários, não conseguem proibir completamente vídeos que contenham desinformação.
E como a sociedade pode contribuir com tudo isso? A resposta: ensinando como ser responsável com aquilo que chega na palma das nossas mãos e, com isso, usar as mídias como uma arma contra as notícias falsas. Hoje, somos mais do que meros espectadores do que acontece no mundo, viramos comunicadores com acesso a uma audiência que pode chegar a milhões de pessoas.
Um forte exemplo de como a sociedade ajuda a contribuir trazido pelo especialista na palestra é a Wikipédia, uma das maiores enciclopédias online do mundo, onde os usuários editam os artigos, tornando-os referência para muitas pessoas, incluindo médicos. O site, que era criticado por trazer informações incorretas, hoje passa por verificações que incluem estudos científicos e reportagens jornalísticas. Dessa forma, ela funciona de forma similar às agências de verificação de fatos, que tem a sociedade como principal ajudante e participante ativo com as suas colaborações.
Precisamos de um povo mais combativo com as fake news que se propagam aos montes. Que saiba identificar, seja mais comunicativo e responda, de forma correta e não-violenta, a discursos de ódio disfarçados de opinião. E que tenha nas mãos o poder da busca pela informação precisa e certa para que consigamos superar essa crise de desinformação que estamos passando.
Presidente da Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão
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