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Opinião

- Publicada em 15 de Abril de 2021 às 03:00

O valor de uma civilização

Estamos num esforço de guerra pela saúde, para salvar o maior número de vidas neste momento em que nossa população é assolada pela mais letal pandemia que esta geração viu. Todas as instâncias da sociedade estão irmanadas na busca de mais recursos, mais leitos, mais respiradores e mais insumos para a intubação de pacientes graves. Não vamos aceitar ou ficar parados diante de um grupo que tenta auferir lucros muito acima do razoável, dificultando o acesso aos remédios do Kit Intubação e inviabilizando para muitos hospitais a aquisição destes remédios. Isto é criminoso, desumano e vamos com a CPI identificar os responsáveis por este processo.
Estamos num esforço de guerra pela saúde, para salvar o maior número de vidas neste momento em que nossa população é assolada pela mais letal pandemia que esta geração viu. Todas as instâncias da sociedade estão irmanadas na busca de mais recursos, mais leitos, mais respiradores e mais insumos para a intubação de pacientes graves. Não vamos aceitar ou ficar parados diante de um grupo que tenta auferir lucros muito acima do razoável, dificultando o acesso aos remédios do Kit Intubação e inviabilizando para muitos hospitais a aquisição destes remédios. Isto é criminoso, desumano e vamos com a CPI identificar os responsáveis por este processo.
Não podemos aceitar que seja sufocado todo o sistema de saúde para alguns ganharem mais dinheiro. Vamos ser implacáveis na nominação daqueles que estão perpetrando este terrorismo no momento de desespero de tantas famílias, profissionais de saúde e gestores de hospitais.
O abastecimento de remédios historicamente sofre com falta de políticas que coordenem fornecedores, grupos hospitalares e o rastreamento dos pacientes. No setor oncológico este problema é visível. O Kit Intubação, composto de sedativos e relaxantes musculares, bem como o próprio oxigênio hospitalar são fármacos de baixíssima complexidade, a indústria farmacêutica instalada no Brasil tem plenas condições de atender mesmo a uma demanda muitas vezes maior do que a usual, haja coordenação e gestão. É inadmissível que autoridades sanitárias considerem normal ou dentro da legalidade que se pratique abuso de preços neste momento. Não é o que se espera destas autoridades, muito menos dos parceiros privados que são fornecedores e distribuidores.
Estamos diante de uma situação que merece averiguação, investigação e nominação de responsáveis. Até para que o mercado, os agentes públicos e o conjunto de pacientes tenham neste contágio epidêmico de grandes proporções um elemento pedagógico. A pandemia não está no fim, temos a perspectiva de outras que naturalmente decorrem do aumento da população e das concentrações urbanas. Precisamos aprender que a vida é o maior valor de uma civilização, mesmo que para isto venhamos a tomar remédios amargos.
Deputado estadual (DEM)
 
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