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Opinião

- Publicada em 30 de Março de 2021 às 03:00

Minha Porto Alegre, meu Mercado

Costumo dizer que o Mercado Público é um microcosmo. É Porto Alegre em uma escala reduzida. Por isso que este símbolo da nossa Capital desperta tantos casos de amor e afeto. Nos ofendemos quando o desrespeitam, ou quando o tratam apenas como um equipamento comercial. Esquecem suas histórias e o tanto de vida que há lá dentro.
Costumo dizer que o Mercado Público é um microcosmo. É Porto Alegre em uma escala reduzida. Por isso que este símbolo da nossa Capital desperta tantos casos de amor e afeto. Nos ofendemos quando o desrespeitam, ou quando o tratam apenas como um equipamento comercial. Esquecem suas histórias e o tanto de vida que há lá dentro.
Se o Mercado está triste, quieto, a cidade também está. Se o Mercado estiver esquecido, a cidade também estará. Se o Mercado tiver dias melhores, a cidade também terá.
Nesse sentido que nós, mercadeiros, assim como os porto-alegrenses, temos uma força muito grande. Uma energia para recomeçar, para nos reerguer. A história mostra isso! Ao longo desses 151 anos encravado no coração da Capital gaúcha, foram incêndios, enchente, ameaças de demolição e, por fim, uma tentativa de gentrificação.
Mas resistimos a tudo! Mesmo no meio de uma pandemia que se abateu no mundo todo, erguemos as mangas e fizemos um projeto fantástico. Onde o valor que recuperará o Mercado terá a mesma fonte de todos os outros: o aporte dos mercadeiros. A diferença é que, desta vez, não sangrará economias de uma vida, nem o bolso de nossos clientes, com propósito de remunerar investidores. O mercado não é um shopping center!
Quando falo do nosso projeto, falo sorrindo, pois ele tem vida, se preocupa com as pessoas. Uma preocupação que não se resume aos mercadeiros, mas também com nossos amigos, os usuários e os clientes que nos mantêm ativos.
Assim como Porto Alegre, queremos urgente as melhorias do Mercado em sua plenitude. A abertura do 2° andar é um grande desafio. Não podemos achar que mais um "puxadinho" irá resolver o problema. Queremos administrar, cuidar e tratar dignamente porque ele é a nossa casa e conhecemos como ninguém sua alma. Jamais passaríamos por cima das pessoas que constroem diariamente essa história.
Precisamos tratar disso agora, para, quem sabe, quando a pandemia terminar, possamos fazer um grande encontro no local mais democrático de Porto Alegre e darmos o grande abraço que o momento não nos permite, com o Mercado recuperado.
Presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central
 
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