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Opinião

- Publicada em 16 de Março de 2021 às 03:00

Sete pontos cruciais à retomada econômica

Estamos vivendo uma situação de muita insegurança sob vários aspectos. O primeiro é a manutenção do processo de suspensão das rotinas e apenas as atividades essenciais funcionando. Há ausência de prazo para isso, pois depende da resposta do sistema de saúde. Estamos entrando em um processo que se chama de crise humanitária, pessoas morrendo, sem atendimento hospitalar. Isso cria uma sensibilidade muito grande e uma situação de medo em toda a população, que acaba deixando de dar atenção às rotinas diárias, porque, de fato, a crise no sistema de saúde impacta a vida de todos. Segundo, a ausência de faturamento das empresas decorre da ausência de rotinas versus as obrigações permanentes administrativas, como, por exemplo, a folha de pagamento, água, luz - essas continuam vencendo. Necessidade de renegociação com fornecedores, que precisam fazer com que os recursos entrem no caixa, para cumprir as despesas, tanto de produção, quanto administrativas.
Estamos vivendo uma situação de muita insegurança sob vários aspectos. O primeiro é a manutenção do processo de suspensão das rotinas e apenas as atividades essenciais funcionando. Há ausência de prazo para isso, pois depende da resposta do sistema de saúde. Estamos entrando em um processo que se chama de crise humanitária, pessoas morrendo, sem atendimento hospitalar. Isso cria uma sensibilidade muito grande e uma situação de medo em toda a população, que acaba deixando de dar atenção às rotinas diárias, porque, de fato, a crise no sistema de saúde impacta a vida de todos. Segundo, a ausência de faturamento das empresas decorre da ausência de rotinas versus as obrigações permanentes administrativas, como, por exemplo, a folha de pagamento, água, luz - essas continuam vencendo. Necessidade de renegociação com fornecedores, que precisam fazer com que os recursos entrem no caixa, para cumprir as despesas, tanto de produção, quanto administrativas.
Em terceiro lugar, a falta de liquidez no mercado. Neste momento não há novos programas governamentais, por absoluta falta de recurso governamental, que está restrito ao limite da lei de teto de gastos.
O quarto ponto são picos crescentes do processo inflacionário, motivados pelo aumento dos combustíveis, principalmente, o IGP-M fechando um aumento de 1,92% em fevereiro, com 1,90% de previsão para março. Temos uma sensação de aperto ou de aumento no processo inflacionário.
Em quinto, a estabilização da taxa Selic. O Copom mantém a taxa Selic a um percentual muito baixo, o que segura a inflação. Teoricamente, seguraria a remuneração dos entes públicos e, por consequência, seguraria a inflação, porque não tem demanda. Só que a demanda vai ficar hoje vinculada à possibilidade da rotina retornar normalmente. Nós não temos prazo para isso.
Em sexto, as obrigações. O Ministério da Economia sinalizou a possibilidade de prorrogação do início do pagamento do Pronampe. Quem iniciaria o pagamento em abril, vai pagar a partir de 90 dias e assim sucessivamente. Mas a pergunta é: sem faturamento, as empresas farão frente às novas despesas, mesmo sendo daqui 90 dias?
O sétimo ponto é que a ausência de uma visão linear faz com que cidades estejam abertas, outras fechadas, determinados segmentos abertos e outros fechados. É difícil se programar, do ponto de vista do fomento, para alocar recursos à indústria. Então, nós estamos vivendo um momento muito delicado no processo econômico e, também, no que tange a credibilidade no retorno dos nossos recursos.
Presidente do Sindicato das Sociedades de Fomento Comercial-Factoring/RS
 
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