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Opinião

- Publicada em 15 de Janeiro de 2021 às 03:00

O futuro chegou

O futuro chegou. A mensagem não poderia ser mais apropriada para abrir a Pesquisa KPMG sobre Relatórios de Sustentabilidade. Na primeira edição, em 1993, o universo de companhias relatoras era de 12%; na última publicada em dezembro de 2020, alcançou 80% do universo N100 (5.200 empresas líderes), em 52 países. O continente americano está na liderança com 90%. Destaque para México (100%), EUA (98%) e Canadá (92%). O Brasil aparece com 85%, mas não teve evolução desde 2017, ao contrário da maioria dos países. Alemanha, por exemplo, subiu de 73% para 92%. Na contramão está o Reino Unido que recuou, de 99% para 94%.
O futuro chegou. A mensagem não poderia ser mais apropriada para abrir a Pesquisa KPMG sobre Relatórios de Sustentabilidade. Na primeira edição, em 1993, o universo de companhias relatoras era de 12%; na última publicada em dezembro de 2020, alcançou 80% do universo N100 (5.200 empresas líderes), em 52 países. O continente americano está na liderança com 90%. Destaque para México (100%), EUA (98%) e Canadá (92%). O Brasil aparece com 85%, mas não teve evolução desde 2017, ao contrário da maioria dos países. Alemanha, por exemplo, subiu de 73% para 92%. Na contramão está o Reino Unido que recuou, de 99% para 94%.
Gradativamente, a prática de medir e divulgar a performance socioambiental está se tornando mais frequente no Rio Grande do Sul nos últimos anos. Seguindo um movimento percebido por outro resultado do estudo: houve um recorde de 80% de relatórios voluntários.
Isto é explicado por um crescente entendimento das companhias do poder de impacto das questões ambiental, social e de governança (ESG) sobre seu desempenho financeiro e sua capacidade de gerar valor. Embora o aumento da regulação sobre relatórios se mantenha como tendência e, sendo já realidade em países como Canadá, África do Sul, Austrália e Holanda.
Entre os temas abordados, as mudanças climáticas são a bola da vez, mas o estudo indica que aspectos sociais e biodiversidade devem estar no radar. Especialistas vêm alertando para uma aceleração na transformação de temas de menor, para maior impacto com muita rapidez. A Covid-19 é um exemplo. A doença infeciosa figurava há anos em listas de risco, com menor indicação de probabilidade de impacto e sem que tivesse sido evitada.
Conforme o estudo, ao longo do período pesquisado, a complexidade das metodologias compreendidas entre os frameworks e os standard-setters acompanhou o aumento do interesse estratégico sobre o ESG. Assim como um esforço em quantificar financeiramente a performance socioambiental.
O estudo observa que a elaboração de relatórios está mais complexa e dinâmica, exigindo profissionais com profundo conhecimento para garantir que o processo de relato seja robusto e, apoie efetivamente as estratégias de sustentabilidade e gestão de risco das empresas.
O conselho de Adrian King, responsável pela pesquisa, às empresas que ainda não tenham iniciado sua jornada de relatórios de sustentabilidade, é levá-la a sério e começar agora: "os atrasados serão em breve deixados para trás".
Consultora ESG
 
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