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Opinião

- Publicada em 14 de Janeiro de 2021 às 03:00

O reaquecer das turbinas

O mês era janeiro. O ano, 2020. Sem imaginar o que estava por vir, o cenário econômico passava otimismo. Juros no menor patamar da história. Ibovespa batendo recordes. Reforma da Previdência aprovada no Congresso, tendo outras a caminho. O Brasil realmente parecia que estava prestes a decolar. Mas os bons ventos duraram pouco.
O mês era janeiro. O ano, 2020. Sem imaginar o que estava por vir, o cenário econômico passava otimismo. Juros no menor patamar da história. Ibovespa batendo recordes. Reforma da Previdência aprovada no Congresso, tendo outras a caminho. O Brasil realmente parecia que estava prestes a decolar. Mas os bons ventos duraram pouco.
Agora, um ano depois e ainda lutando contra a Covid-19, nosso desafio é reaquecer as turbinas do Estado e do País. O início da vacinação é um grande alento. Mas independentemente dela é preciso avançar na retomada econômica, que passa pela reorganização da agenda de reformas e transformações em todas as esferas.
A primeira tarefa é olhar para a situação fiscal gaúcha. Enfrentamos uma crise crônica que impede voos mais altos. O déficit público atinge toda a sociedade, pois precariza serviços, reduz a capacidade de investimento e a competitividade. O governo Leite tem enfrentado esse tema, mas há espaço para avanços, como a aceleração das privatizações e a modernização do Estado.
A mesma batalha contra o descontrole fiscal deve pautar o governo federal. Em meio ao atípico ano de 2020, foi preciso lançar mão de ações pontuais e necessárias - como o auxílio emergencial e a ajuda a estados e municípios. Mas essas medidas elevaram a dívida pública praticamente ao tamanho do PIB, colocando em risco o crescimento sustentável. Por isso, não há outro caminho senão o da desestatização de companhias, do respeito ao teto fiscal e das reformas tributária e administrativa. É isso que possibilitará a retomada do crescimento. Como na subida de uma aeronave, a volta do desenvolvimento depende de diversos fatores. E nós, da iniciativa privada, também precisamos fazer a nossa parte: seguir atentos e conectados à realidade da transformação digital, dos novos hábitos de consumo e da transformação dos negócios. Estimular a produtividade, a inovação, a sustentabilidade e a diversidade, é uma missão que cada empresário precisa continuar tomando para si.
Como se vê, há uma série de ações que dependem de nossa atitude e a união será fundamental para nosso sucesso. À frente da Federasul pelos próximos dois anos, quero que a voz da classe empresarial seja ainda mais ouvida nesses temas. E que possamos nos unir em torno da convergência, da articulação e da soma de diversas forças da sociedade, fazendo com que as turbinas da economia reaqueçam - e que o Rio Grande do Sul e o Brasil, finalmente, decolem.
Advogado e presidente da Federasul
 
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