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Opinião

- Publicada em 29 de Dezembro de 2020 às 03:00

Nova era para líderes e empreendedores

Paulo Renato Ardenghi Rizzardi
Ao longo dos meus 39 anos de idade, nunca tinha vivido tão intensamente a percepção do caos. A pandemia nos fez refletir sobre nossos hábitos, crenças e sonhos. Em isolamento e bombardeados por informações negativas, o caos bateu à nossa porta. Em algumas culturas, o caos e a crise são considerados oportunidades de transformação. Uma escola dinamarquesa, por exemplo, treina líderes para conviverem com um ambiente caótico.
Ao longo dos meus 39 anos de idade, nunca tinha vivido tão intensamente a percepção do caos. A pandemia nos fez refletir sobre nossos hábitos, crenças e sonhos. Em isolamento e bombardeados por informações negativas, o caos bateu à nossa porta. Em algumas culturas, o caos e a crise são considerados oportunidades de transformação. Uma escola dinamarquesa, por exemplo, treina líderes para conviverem com um ambiente caótico.
No Brasil, os empreendedores e as empreendedoras navegam no caos desde que se descobrem. E é exatamente neste ponto em que deposito minhas esperanças. Desejo que os empreendedores ocupem cada vez mais posições de liderança.
Lembrando que empreendedor no sentido exato é mais do que abrir o próprio negócio, é um sentimento e uma ação para transformar algo. É buscar resultados melhores, é não se contentar com a zona de conforto, é focar no impacto e viver numa montanha russa todos os dias. Um grande desafio para cidades como Porto Alegre será acertar políticas para gerar, atrair e manter novos talentos. Valorizar mulheres e homens empreendedores, incentivar negócios sociais e locais. Ainda, fomentar o surgimento de negócios sustentáveis ligados à nova economia, incentivar o empreendedorismo feminino e dar acesso a capital é fundamental.
Este novo momento começa pela compreensão de que eles serão os líderes dessa mudança, pois estão acostumados a navegar em ambientes de extrema incerteza. Passa pela aceitação de que a busca não será mais por controle ou gestão, mas por pessoas capazes de fluir com criatividade e empatia.
Para as grandes organizações, encontrar líderes empreendedores será um desafio. Aproximar culturas organizacionais que por anos premiaram a gestão e o crescimento linear, de startups que já nascem com os pés na diversidade, com pensamento exponencial e ágil, será um grande projeto. Para instituições públicas, será necessário se despir da cultura da punição ao erro, desfazer-se da cultura hierárquica e da estabilidade. Existem inúmeros intraempreendedores nessas estruturas e esse é o começo da caminhada. Encontrar e empoderar os líderes inovadores.
Será uma nova era de aprendizado para líderes e empreendedores. Como sociedade, não nos restam alternativas a não ser mudarmos a rota do barco em que estávamos acreditando navegar.
Diretor de Inovação de Porto Alegre e empreendedor
 
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