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Opinião

- Publicada em 24 de Dezembro de 2020 às 03:00

Perigo no campo e na cidade

O abigeato é um crime que acontece na zona rural, mas com repercussão direta nos centros urbanos. Segundo estudos do Ministério da Agricultura, 20% de toda carne consumida no País têm origem clandestina. Como agravante, os órgãos de segurança do RS constataram a presença das terríveis facções criminosas no comando deste tipo de delito.
O abigeato é um crime que acontece na zona rural, mas com repercussão direta nos centros urbanos. Segundo estudos do Ministério da Agricultura, 20% de toda carne consumida no País têm origem clandestina. Como agravante, os órgãos de segurança do RS constataram a presença das terríveis facções criminosas no comando deste tipo de delito.
Estes são alguns argumentos que inspiraram o nosso projeto de lei 270/020 protocolado na Assembleia Legislativa e que institui a política de combate ao abigeato e aos crimes em áreas rurais do Estado. De 2016 a 2019, em 29 municípios gaúchos, mais de 195 mil animais foram roubados, segundo a Polícia Civil.
Em 2018 foi instalada a primeira Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato (Decrab) com sede em Bagé. O primeiro impacto foi a redução significativa deste tipo de delito. Nossa proposta é fortalecer esta proposta e estabelecer mecanismos para realizar operações especializadas de segurança pública. A execução destas ações também visa coibir a circulação de mercadorias e bens de origens ilícitas. O abigeato transcende o ilícito de subtração de animais porque tem graves desdobramentos. Envolve crimes patrimoniais, de sonegação, de contrabando e de saúde pública.
A onipresença das facções criminosas em nosso Estado levou à reação das forças de segurança. Como alternativa estas organizações estenderam seus tentáculos para o campo, empregando armamento pesado e muita violência.
A pecuária é mais que o alicerce da economia do Rio Grande do Sul. É parte fundamental da nossa identidade onde homens e mulheres se dedicam diuturnamente para a produção que a cada dia conquista novos mercados e repercutem no aumento de divisas para o Brasil. O abigeato impacta também na atividade genética, através do apuro de raças e de avanços indispensáveis à qualificação do rebanho que consagrou o RS no mercado internacional.
O nosso projeto contempla, ainda, a participação das prefeituras no combate ao abigeato. Os prefeitos, em sintonia permanente com os setores produtivos de suas comunidades, conhecem como ninguém a realidade do campo. Isso vai potencializar as operações de repressão, através de importantes informações para o êxito do trabalho.
A pecuária do Rio Grande do Sul precisa de apoio, estímulo e acima de tudo proteção. É imperioso combater os bandidos que se locupletam da dedicação de nossos produtores. Somente a união de todas as forças disponíveis dará paz, tranquilidade e condições ideais para o desenvolvimento da pecuária.
Deputado estadual (PSL)
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