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Opinião

- Publicada em 09 de Dezembro de 2020 às 16:47

Beethoven: 250 anos

Ludwig Van Beethoven era natural de Bonn. Em 1787 o Príncipe Eleitor de Köln, Estado do Sacro Império Romano, a indicação do professor Gottlob Neefe e o subsídio do Arquiduque Maximiliano patrocinaram ao jovem estadia à culta Viena, destinada a estudos com Mozart.
Ludwig Van Beethoven era natural de Bonn. Em 1787 o Príncipe Eleitor de Köln, Estado do Sacro Império Romano, a indicação do professor Gottlob Neefe e o subsídio do Arquiduque Maximiliano patrocinaram ao jovem estadia à culta Viena, destinada a estudos com Mozart.
Cursou a Universidade de Bonn. Aprendeu inglês e francês. Lecionou harmonia e foi organista da Bonner Münster. Sustentou a mãe e dois irmãos. O pai, tenor da capela, era alcóolatra. A infância foi sombria, registrou o bibliógrafo Emil Ludwig. O menino enfrentou sovas, e conforme registros de Johann Ludwig, irmão, ao biógrafo Anton Schindler, a rotina do pequeno iniciava à madrugada. Obrigado a tocar diariamente cinco instrumentos, o pai o exibia aos amigos de taberna. Tentou forjar na marra o prodígio infante. O bêbado falsificou a certidão de nascimento, recuando dois anos a data do registro verdadeiro. Mostrou o filho ao público em 26 de março de 1778. Fracasso. Novos espancamentos. O alívio do compositor da Sonata Arieta, op.111 foi na orla do Reno; ele conseguia escapulir para brincar.
A notícia de Joseph Haydn livre do serviço absorvente do Palácio Esterházi, a segunda Versalhes, permitiu fixar-se em Viena em 1792. Jamais retornaria à Bonn. Na capital imprimiu partituras inéditas: uma cantata ao Imperador José II, obras para piano e de câmara e o primeiríssimo concerto para piano e orquestra. Ingressou nos círculos literário e musical, adentrou às bibliotecas. Estudou por 14 meses com Haydn, relação pontuada pela emulação do aluno ao autor do oratório A Criação (1798). Estudou a técnica de piano de Ladislav Dussek e o Manual de Georg Albrechsberger, o pedagogo da Música. Lia Hegel e Kant. E os franceses Voltaire e Diderot.
A formação se deu no iluminismo alemão (Aufklärung), o Zeitgeist (espírito do tempo), seguindo ao Sturm und Drang a estética responsável pelo Romantismo. Do Bel Canto tomou aulas com Antonio Salieri. A surdez o ajustou a reinventar o technické de composição, figurada no repertório de 3 fases. Suas derradeiras composições são místicas, abertas, exaltam a subjetividade. O Mestre de Bonn é lembrado no esforço e estudo da partitura. À exaustão, pululam verdades. Do mito da Sinfonia Eroica, ao Dona Nobis Pacem da Missa Solemnis.
Advogado
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