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Opinião

- Publicada em 03 de Dezembro de 2020 às 18:54

Mulheres, avante!

Ainda que não tivessem eleições no Distrito Federal este ano, procurei ficar atenta aos resultados do segundo turno. Isso porque acredito que nós, empresários, precisamos acompanhar de perto tais desdobramentos já que eles refletem a curto e a médio prazos em nossa realidade, que, convenhamos, não foi nada fácil este ano.
Ainda que não tivessem eleições no Distrito Federal este ano, procurei ficar atenta aos resultados do segundo turno. Isso porque acredito que nós, empresários, precisamos acompanhar de perto tais desdobramentos já que eles refletem a curto e a médio prazos em nossa realidade, que, convenhamos, não foi nada fácil este ano.
O balanço do resultado demonstrado nas urnas, no último domingo, não alterou a tendência apontada pelo primeiro turno – de despolarização política. Os partidos de centro-esquerda e centro-direita saíram fortalecidos, com destaque para MDB, PSDB, DEM e PP.
O número de abstenções no segundo turno, entretanto, foi de 29,7% - considerado grande pelo TSE. Este ponto, a meu ver, merece uma reflexão: a população desacreditou de vez na política? Esta condição ainda é reversível? Como mudar esta realidade?
Na divisão por gênero, a única mulher eleita como prefeita em capitais foi Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas (TO), cidade com menos de 200 mil eleitores. Ou seja, do rol das 94 maiores cidades brasileiras (em decorrência do apagão, Macapá terá eleição apenas este mês), nenhuma mulher foi eleita.
Se levado em consideração as 94 grandes cidades, houve um leve aumento: oito mulheres consagraram-se vencedoras este ano; contra 86 homens. Em 2016, apenas três candidatas haviam conseguido a vitória nestas grandes cidades.
O público feminino é a maioria da população brasileira (52%) e, ao que tudo indica, mulheres não têm votado nelas próprias, numa evidência clara de que o machismo ainda é uma fatídica realidade, nos tempos modernos.
No mundo corporativo, também é assim. Nossa capacidade é colocada à prova a todo momento, tornando o ato de empreender e gerir pessoas e negócios ainda mais desafiador.
Com todas as dificuldades a que fomos submetidos neste ano, em que vivemos de modo tão contundente os reflexos da pandemia, entendo que a sociedade precisa formar novas lideranças femininas, com força e expressão política de nos representar nos próximos anos.
Precisamos recuperar o tempo perdido e resgatar o nosso protagonismo como país em termos de desenvolvimento econômico e social.
Acreditamos no Brasil e a prova maior disso é que nele temos investido recursos e grande parte da nossa energia para gerar emprego e renda, como empresários. Precisamos, no entanto, que os nossos (e as nossas) governantes façam a sua parte, encabeçando e promovendo as reformas necessárias na gestão pública para que nossos impostos sejam melhor empregados; para que ainda vejamos sentido em seguirmos em frente; e, sobretudo, para que não nos seja roubada a esperança em nossos corações de que nossos filhos colherão os frutos do que temos semeado agora.
Do movimento Empresários em Ação
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