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Opinião

- Publicada em 26 de Novembro de 2020 às 03:00

É tempo de empreender

Mesmo antes da pandemia, as startups brasileiras já vinham recebendo os principais investimentos do mercado econômico, direcionados ou para a bolsa de valores ou para negócios inovadores e de base tecnológica. Isso porque, como todos sabem, a tecnologia é parte estratégica das organizações do futuro.
Mesmo antes da pandemia, as startups brasileiras já vinham recebendo os principais investimentos do mercado econômico, direcionados ou para a bolsa de valores ou para negócios inovadores e de base tecnológica. Isso porque, como todos sabem, a tecnologia é parte estratégica das organizações do futuro.
Com a Covid-19, fomos forçados a encarar essa realidade e vivemos cinco anos em meses, tratando-se de digitalização, tanto na esfera privada como na esfera empresarial. Do dia para a noite, empresas tiveram que aderir ao "modern work" para seguir funcionando. Essa explosão das necessidades tecnológicas abriu uma oportunidade única para as novas startups, em uma velocidade acima do normal. Deve-se lembrar que o aumento do número desses negócios, além de ser uma tendência global, está intrinsecamente relacionado à dificuldade de inserção do jovem no mercado de trabalho.
Nesse período de incertezas pelo qual estamos passando, em que empresas demitiram muitos funcionários para poder sobreviver, enchendo o mercado de mão de obra preparada, mas sem novas oportunidades de trabalho, jovens enxergaram na criação de soluções inovadoras uma alternativa para não ficarem estagnados. Jovens atentos e com alta capacidade de adaptação que passaram a olhar para o mercado e perceber um mundo de possibilidades na era digital, cheia de ferramentas, na qual eles podem começar qualquer negócio, mesmo com baixo investimento. Estratégia, essa, que vem sendo disseminada por universidades, parques tecnológicos e ecossistemas de inovação mundo afora há algum tempo. Acontece que agora, encurralados pela pandemia, ficou ainda mais evidente esse caminho.
Por isso, sugiro aos jovens que aproveitem esse momento, que sentem com os amigos e pensem sobre o que fazer. Sobre onde estão as oportunidades? Quem está fazendo o quê? E, no final, copiem para existir e inovem para ganhar. Não é preciso ter medo de copiar no mercado, pois é assim que se ganha tempo e dinheiro. Depois disso, lá na frente, cada um pode trazer sua própria inovação e arrebentar. Prestem atenção nesse momento e surfem essa onda. Vocês são os cérebros que o mundo precisa para melhorar e o motor da economia do futuro.
Fundador da Azul Linhas Aéreas e sócio fundador do Grupo Solum
 
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