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Opinião

- Publicada em 29 de Setembro de 2020 às 15:40

As escolhas são livres, as consequências não

Essa frase de Sartre, filósofo e escritor francês do século XX, reforça um dos principais gatilhos ao sentimento de ansiedade e angústia que assola a humanidade nesses tempos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), problemas relacionados ao transtorno de ansiedade e suas derivações são os que mais crescem no mundo agravados neste momento de Pandemia decorrente da Covid-19.
Essa frase de Sartre, filósofo e escritor francês do século XX, reforça um dos principais gatilhos ao sentimento de ansiedade e angústia que assola a humanidade nesses tempos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), problemas relacionados ao transtorno de ansiedade e suas derivações são os que mais crescem no mundo agravados neste momento de Pandemia decorrente da Covid-19.
Fazer escolhas faz parte de nosso DNA contido nos processos mentais superiores do cérebro que envolve, na espécie humana, a tarefa de tomar decisões. Relacionado a essa atitude está a angústia que se torna presente diante das perdas que irão decorrer ao optar-se por uma das alternativas apresentadas, nesse caso, pelo menos duas, a de se decidir ou de procrastinar a decisão essa na expectativa de que o Universo venha a conspirar a favor, o seja, decida por si só. Segundo Kahneman, Nobel de Economia em 2002, somos muito mais sensíveis às perdas do que os ganhos decorrentes de nossas decisões.
Embora não possamos eliminar os sentimentos que nos envolvem psicologicamente ao fato de ter que decidir sobre algo, poderíamos minimizar a dor e o medo desse ato que em muitas ocasiões obstaculizam a exploração de novas oportunidades, através da aplicação do pensamento sistêmico. Diferente da abordagem linear, em que as consequências estão no mesmo eixo das prováveis causas, o pensamento sistêmico se vale da multiplicidade de possibilidades para um ambiente futuro e desconhecido. Como numa partida de xadrez em que os jogadores buscam analisar as implicações de um determinado movimento das peças no tabuleiro, também deveríamos realizar esse exercício de prospecção às diferentes decisões que tomamos em nossas vidas.
Nossa insegurança diante do desconhecido leva-nos a ficarmos paralisados, ansiosos e angustiados. Esses sintomas, através do pensamento sistêmico, seriam minimizados ampliando nossa sensação de maior controle. Atentos às reações necessárias quando da ocorrência dos fatos reais manteríamos as ações na direção escolhida ou redirecionaríamos para aquelas que demonstram maior aderência aos resultados almejados. Assim, a satisfação de êxito seria maior e nossa autoestima reforçada.
Professor e consultor empresarial
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