Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 07 de Setembro de 2020 às 21:18

Chegou a hora da educação

Já é a hora? Esse é o principal assunto entre os pais com filhos em idade escolar, em Porto Alegre. Em março, fechamos nossas creches e escolas sem perspectiva de reabrir. Ainda não sabíamos como o vírus agia, só imaginávamos que logo tudo passaria. Porém, mesmo após cinco meses de pandemia e sem aulas, continuamos sem entender o real cenário por falta de transparência da prefeitura, que nos deixa de mãos atadas e dependentes de um governo que não prioriza a educação.
Já é a hora? Esse é o principal assunto entre os pais com filhos em idade escolar, em Porto Alegre. Em março, fechamos nossas creches e escolas sem perspectiva de reabrir. Ainda não sabíamos como o vírus agia, só imaginávamos que logo tudo passaria. Porém, mesmo após cinco meses de pandemia e sem aulas, continuamos sem entender o real cenário por falta de transparência da prefeitura, que nos deixa de mãos atadas e dependentes de um governo que não prioriza a educação.
Tínhamos certeza de que o retorno escolar não teria a devida importância como na França, que logo flexibilizou as instituições de ensino. Mas não sabíamos que os pais seriam privados de informações claras sobre o vírus em crianças e que ficariam reféns dos jogos políticos em ano de eleição. Nossos filhos são afetados e transmitem o coronavírus da mesma maneira que os adultos?
É realmente útil afastá-los do convívio dos colegas e professores? Que dados guiam a decisão de manter as escolas fechadas? Falar sobre a Covid-19 de maneira séria virou tabu.
No site da prefeitura, encontramos informações importantes, mas pouco divulgadas. Em Porto Alegre, 60% dos casos do coronavírus ocorreram em pessoas entre 20 e 49 anos, faixa etária que representa 80% dos novos pais. Ou seja, dificilmente infectados vivem longe de crianças. Em contraste, a população infantil possui o menor número de internações e óbitos por Covid-19. Hoje, em Porto Alegre, existem apenas duas crianças em leitos de UTI. Além disso, ainda não houve nenhuma morte entre menores de 9 anos e apenas uma entre 10 e 19 anos.
O momento atual é complexo e sem precedentes. É normal não sabermos como agir. Mas a sensação de impotência aumenta com a falta de transparência nos dados do vírus em crianças e sua relação com as medidas na educação. Assim, fomos excluídos das decisões que envolvem os nossos filhos e afetam a nossa família. Dar informação é dar liberdade, e é por isso que eu sempre lutarei por ambas: para todos serem os melhores pais que puderem ser.
Empresária
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO