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Opinião

- Publicada em 04 de Setembro de 2020 às 03:00

O perigo da segunda onda da pandemia

Fechamento de praias e casas de festa, máscaras obrigatórias, proibição de reuniões em massa, as restrições se tornaram cada vez mais rígidas em vários países à medida em que cresceu o medo de uma segunda onda da pandemia da Covid-19 e aumentam os casos na Europa e Ásia em níveis do primeiro surto.
Fechamento de praias e casas de festa, máscaras obrigatórias, proibição de reuniões em massa, as restrições se tornaram cada vez mais rígidas em vários países à medida em que cresceu o medo de uma segunda onda da pandemia da Covid-19 e aumentam os casos na Europa e Ásia em níveis do primeiro surto.
Desde seu surgimento na China em dezembro, a doença já deixou mais de 830 mil mortos e infectou cerca de 26 milhões de pessoas. América Latina e Caribe são as regiões mais afetadas, com mais do que 290 mil mortos e cerca de 7,3 milhões de casos.
Quando a Espanha suspendeu, em 21 de junho, um dos mais rígidos confinamentos da Europa em vigor desde meados de março, que só permitia sair para comprar produtos básicos ou ir ao médico, registrava cerca de 238 casos diários e seu índice era de 8 casos por 100 mil habitantes.
Mas, desde a segunda semana de julho, as infecções dispararam. Para infectologistas, houve muita pressa no desconfinamento, certamente pensando no turismo, um dos pilares da economia espanhola. Além da crença de que no verão, com o calor, dificilmente haveria focos. Mas os surtos vieram no verão europeu.
Autoridades da área da saúde de diversos países agora na segunda onda e também sendo recomendação da OMS repetem quais são as decisões necessárias contra os surtos, ou seja, educar as pessoas, multiplicar os testes e contratar pessoal para rastrear os contatos das pessoas infectadas. Em quase todos esses pontos foram, entretanto, foram registradas falhas.
Diante dos surtos, muitas regiões, independentes em questões de saúde têm tomado medidas drásticas, como confinamentos seletivos, fechamento de casas noturnas, consideradas fontes de contágio, e a imposição da máscara obrigatória.
No Brasil, infelizmente, apenas após o Carnaval e com as primeiras mortes em março, alguma atenção maior foi dada com relação à prevenção da Covid-19, que estava se tornando uma epidemia mundial. Uma coordenação nacional não foi montada e o combate foi diferente nos estados, que agora estão em estágios diferentes.
De qualquer forma, com a estabilização dos casos e até a queda em diversas regiões, começa a reabertura. É o que está ocorrendo no Rio Grande do Sul. É importante que retomemos as atividades econômicas gradativamente. Mas é fundamental termos cautela e muita prevenção com o esforço de todos, a fim de evitarmos uma segunda onda.
 
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