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Opinião

- Publicada em 28 de Agosto de 2020 às 18:10

Fumo e doenças cardiovasculares

Gilberto Lahorgue Nunes
O fumo representa uma das principais causas das doenças cardiovasculares. Estima-se que uma a duas mortes, entre cada 10 que ocorrem no mundo anualmente, sejam devidas ao hábito de fumar. Um fator importante é o efeito potencializador do fumo sobre os demais fatores de risco para doença cardiovascular, como hipertensão, diabete e níveis elevados do colesterol ruim (o LDL colesterol). Quando a pessoa fuma e tem um desses problemas adicionalmente, a possibilidade de desenvolver complicações cardiovasculares sérias aumenta em quatro vezes. Além das doenças cardíacas, como infarto e angina, o tabagismo também provoca o Acidente Vascular Cerebral (AVC), os aneurismas de aorta e as obstruções das artérias dos membros inferiores.
O fumo representa uma das principais causas das doenças cardiovasculares. Estima-se que uma a duas mortes, entre cada 10 que ocorrem no mundo anualmente, sejam devidas ao hábito de fumar. Um fator importante é o efeito potencializador do fumo sobre os demais fatores de risco para doença cardiovascular, como hipertensão, diabete e níveis elevados do colesterol ruim (o LDL colesterol). Quando a pessoa fuma e tem um desses problemas adicionalmente, a possibilidade de desenvolver complicações cardiovasculares sérias aumenta em quatro vezes. Além das doenças cardíacas, como infarto e angina, o tabagismo também provoca o Acidente Vascular Cerebral (AVC), os aneurismas de aorta e as obstruções das artérias dos membros inferiores.
Mesmo pessoas que fumam pouco – menos de cinco cigarros por dia – também apresentam maior risco de desenvolver essas doenças. E mais importante ainda: existe uma correlação entre o número de cigarros que se fuma por dia e o aumento do risco cardiovascular, ou seja, quanto maior o número de cigarros consumidos por dia, maior o risco de infarto e AVC.
A cessação do fumo é extremante benigna para o indivíduo. O risco cardiovascular cai ano após ano após a interrupção do hábito de fumar. Estima-se que após um ano, pelo menos, de abstinência do tabagismo, exista uma redução de 50% do risco cardiovascular. E, ao final de 10 anos de abstinência do fumo, esse risco cardiovascular se iguala ao risco de indivíduos que nunca fumaram.
Parar de fumar não é uma tarefa fácil, mas deve ser perseguida com afinco. A fim de conseguir vencer a dependência química e física causada pelo hábito de fumar são fundamentais o acompanhamento médico, o uso de medicações e outras formas de tratamento como, por exemplo, a terapia cognitiva comportamental.
O tabagismo ainda é um problema de saúde pública no nosso País e deve ser combatido de maneira intensiva. A conscientização dos riscos do tabagismo, tanto em relação às doenças cardiovasculares quanto aos cânceres, deve ser enfatizada à toda a população, e auxílio deve ser prestado àqueles que fumam e desejam parar de fumar, a fim de que a ocorrência das doenças cardiovasculares associadas ao uso do tabaco possa ser reduzida expressivamente no Brasil.
Cardiologista
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