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Opinião

- Publicada em 21 de Agosto de 2020 às 16:05

A segunda onda, mas não da pandemia

Como administrador tenho observado o mercado desde cedo, já passei por muitas crises e mudanças de cenário, como a do Plano Real, a de 1998 e, agora, a crise na saúde ocasionada pelo Coronavírus.
Como administrador tenho observado o mercado desde cedo, já passei por muitas crises e mudanças de cenário, como a do Plano Real, a de 1998 e, agora, a crise na saúde ocasionada pelo Coronavírus.
Têm pessoas fazendo muitas coisas para as empresas funcionarem e, por isso, os gestores não dispendem de tempo para sua devida profissionalização. Sendo que nem as empresas preparadas estão suportando esse “apagão” de políticas e gestões públicas. Mesmo neste cenário, os políticos não ficam sem dinheiro, não falta caixa para as coisas acontecerem e isso é assustador. Como para eles não falta dinheiro e desconhecem a realidade de escassez é muito fácil mandar fechar o comércio e decretar lockdown.
Nesta época já passamos pelo que chamo de primeira onda, não de contaminações, mas de falência nas empresas, pois muitas estavam sem caixa e quebraram sem ter a chance de se adaptar. Essa segunda onda é o período em que alguns empresários tentaram se adaptar, mas não foi o suficiente. Como no caso de muitos restaurantes que conseguem, hoje, apenas 10% do seu faturamento anterior. Também destaco o endividamento destas empresas com os parcelamentos feitos durante a primeira onda e que começam a vencer agora.
Mas onde está o Governo? Não tivemos nenhum desconto, apenas parcelamentos, como citei anteriormente. Podemos avaliar também o contexto em que os empresários no Brasil têm um problema muito grave com fluxo de caixa, pois poucos empreendedores enxergam a necessidade de ter capital de giro garantido para que os negócios consigam se manter em situações como essa.
Por quanto tempo ainda ficaremos parados por pura incompetência de governos? Pois para eles, o dinheiro não faltou. Já empresários tentaram acessar valores através de empréstimos, mas para muitos o crédito não chegou a tempo. Com isso, a criminalidade e a fome aumentaram, sem contar o suicídio de empresários que faliram e tiveram que fechar seus negócios. Mas, reafirmo, é muito fácil o governo não ter o controle e apenas decretar o fechamento de vários setores e não encontrar uma saída definitiva.
Proprietário do Restaurante Gambrinus
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